Para além de outros “players”, o Corredor do Lobito, em Angola, que atravessa a província de Benguela, também interessa à Europa no plano das trocas comerciais e afins.
A linha férrea que passa pela República Democrática do Congo (RDC) e também pela Zâmbia é um eixo logístico entre o Oceano Atlântico e o Índico.
No entanto, permitirá, de forma célere, a exportação de produtos para o Velho Continente e não só. Mais do que ser uma simples via de transporte, o Corredor do Lobito terá capacidade de reduzir significativamente o tempo de escoamento dos recursos minerais de 45 dias para uma semana.
Neste sentido, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu na segunda edição do Fórum Global Gateway 2025 em Bruxelas, Bélgica, que a infra-estrutura eliminará milhares de caminhões nas estradas, diminuindo significativamente as emissões de carbono.
O Corredor do Lobito conta com um investimento de mais de mil milhões de euros. Para o efeito, canaliza também recursos para a formação técnico-profissional, criação de empregos, assim como o desenvolvimento da indústria local.