Os supervisores dos bancos centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão reunidos em Luanda, desde ontem, para troca de experiência e procura de mais aproximação entre as instituições dos países membros, para unirem estratégias em termos de supervisão bancária e de como se proteger dos ataques cibernéticos que acontecem recorrentemente
O evento que decorre até hoje, 1 de Outubro, foi aberto pelo vice-governador do Banco Nacional de Angola, Domingos Pedro, que, em declarações à imprensa, disse que o fenómeno da cibersegurança preocupa as ins- tituições financeiras internacionais, porque tem ganhado dimensão e Angola não está de parte.
Para se prevenir dos ataques, o Banco Nacional de Angola tem estado a trabalhar com as instituições, para cada uma delas melhorar a sua segurança, de acordo com o responsável. O vice-governador do BNA disse não poder precisar o número de ataques cibernéticos que o país sofre, porque há instituições que podem sofrer 200 ataques por semana e há aque- las que podem sofrer 1.000 ataques por mês.
O responsável sublinhou que o próprio BNA tem sido alvo de ataques, não é excepção, mas dispõe de mecanismos de segurança eficientes que permitem defender-se de ataques. Disse ainda que a situação no BNA está controlada, todavia, está sempre a aprimorar medidas.
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