O nacionalista José Manuel e Manuela Sampaio são unânimes em defender que, atualmente, o patriotismo está num nível baixo. Para eles, honrar Neto é ter o patriotismo sempre presente. Lamentam que, em algumas escolas, nos dias de hoje, o Hino da República seja dificilmente entoado. Os nacionalistas falavam numa mesa-redonda promovida pela Mais/Benguela, com apresentação do jornalista Rui Fernandes
O Patriotismo deve ser resgatado a pensar em Neto” – ouviu-se, repetidas vezes, ao longo do programa, que teve duração de duas horas, pensado propositadamente para falar da dimensão cultural e política de Agostinho Neto à volta do tema “vida e obra de Agostinho”, como justificou Manuel Chandíqua, realizador do programa.
Os convidados da Rádio Mais sustentaram a tese de que é necessário continuar a preservar a identidade cultural dos angolanos, ao sinalizarem que, actualmente, mesmo a nível de escolas a questão relativa aos símbolos da República de Angola não tem sido transmitido aos alunos, citando, a título de exemplo, o facto de, em muitos estabelecimentos de ensino, já não se entoar o hino nacional.
O agente cultural Chico Sandro reprova lembra que Agostinho Neto foi sempre defensor da cultura nacional e, neste particular, hoje, na qualidade de cidadão, dói-lhe ao ver gente que, tendencialmente, valorizam mais a cultura estrangeira em detrimento da nacional.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela