Seis dias já se passaram desde o início da ii edição do RAID Okavango, que conta com mais de 100 participantes. Já tendo passado pela Huila, Huambo e Cubango, e agora alocados na província do Cuando, município da Mavinga, os destemidos seguem viagem com o principal destino em Rundu
A experiência com o longo caminho já percorrido e bem conhecido pelos organizadores da expedição levou a que se marcasse para as quatro horas da madrugada de Terça-feira o horário de partida do Cuito Cuanavale para Mavinga, no mesmo dia.
A previsão era que se chegasse a Mavinga às 16 horas do mesmo dia, se não ocorressem intransigências a meio do caminho. A natureza, porém, mostrou-se mais forte e imponente em relação aos cálculos, os quais caíram, de imediato, por “areia abaixo”. Às quatro da manhã, todo o acampamento estava em pé e desmontado.
A caravana dividiu-se em duas, sendo que o segundo grupo partiria apenas minutos depois. A partir da região de Vela e estendendo-se ao Cala-boca, começaram a sentir o verdadeiro tormento das picadas. A GWM, empresa chinesa fabricante de carros, foi a que mais se sentiu desafiada pelo terreno arenoso do Cala-boca.