Luanda recebe hoje, 17, um dos nomes mais marcantes da música africana, o cantor maliano Salif Keita, conhecido mundialmente como “a voz dourada de África”, que vai subir ao palco do Centro de Convenções de Belas (CCB), às 19h00, para um concerto que promete ser memorável
O espectáculo integra o programa oficial das comemorações dos 50 anos da Independência Nacional de Angola (1975–2025) e do Dia do Herói Nacional, juntando a música à celebração da história do país.
A noite contará ainda com a participação especial do cantor angolano Ndaka Yo Wiñi, que levará ao palco a força e a identidade da música nacional, num diálogo cultural com a tradição maliana representada por Salif Keita.
A estrela internacional da República do Mali desembarcou e esteve ainda na província do Huambo, onde actuou no Show Internacional realizado no domingo, 14, no mesmo horário, no Centro Cultural Manuel Rui.
Na ocasião, o vice-governador para o sector político, social e económico, Angelino Elavoco, afirmou no final do show que a programação cultural em curso na província resulta de uma visão estratégica do governo do Huambo, que pretende tornar a província dinâmica, activa e criativa no domínio cultural.
Angelino Elavoco, que falava em representação do governador da província do Huambo, sublinhou que a cidade é candidata a integrar a Rede de Cidades Criativas da UNESCO, lembrando que para o sucesso desta candidatura é necessário que a província continue a registar iniciativas culturais de grande dimensão, como o concerto de Salif Keita.
“Associado a este esforço, estão também outras medidas de política cultural em curso. Há cerca de três ou quatro meses, por exemplo, realizou-se o primeiro festival de Ochinganje, com grande impacto, e por orientação do governador, estão a ser criadas condições para a institucionalização do Festival do Olundongo, uma dança já reconhecida como património histórico-cultural nacional”, realçou o governante.
O concerto que aconteceu no âmbito dos festejos dos 50 anos de independência encerrou em clima de celebração, deixando no público a sensação de ter vivido um momento histórico de consagração da música africana e da identidade cultural.