A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, reinaugurou ontem, naquela cidade, a Maternidade Provincial de Cabinda, uma unidade totalmente reabilitada e ampliada, num investimento orçado em cerca de sete milhões de dólares, patrocinado pela Chevron e seus associados do Bloco Zero
A Maternidade Provincial de Cabinda, outrora designada Maternidade 1º de Maio, foi completamente reabilitada, ampliada e equipada com os mais elevados padrões de qualidade e com um ambiente acolhedor, constituindo um orgulho muito especial, na medida em que está intrinsecamente relacionado com o reforço do sistema nacional de saúde do país.
As obras de requalificação da referida unidade sanitária esteve a cargo da empresa Mota-Engil e tiveram uma duração de 19 meses, ou seja, um ano e meio, com o envolvimento de cerca de 140 trabalhadores com empregos directos e indirectos.
À antiga estrutura foram acrescentadas novas áreas de atendimento, nomeadamente consultas externas, bloco cirúrgico, uma Unidade de Cuidados Intensivos, a maternidade propriamente dita, um posto de tratamento de água e 120 camas.
Com as obras de requalificação que beneficiou, a Maternidade Provincial de Cabinda, com capacidade de internamento de 120 camas contra as 60 anteriores, ascende agora à categoria de uma unidade hospitalar de segundo nível, trazendo consigo maior responsabilidade e melhores condições de resposta às necessidades das populações.
Para além das valências acima referidas, a maternidade conta ainda com um serviço de neonatologia bastante diferenciado, tratando-se de um marco fundamental para a saúde em Cabinda.
Dispõe ainda de salas de parto com compartimentos individuais, que permitem a presença do cônjuge durante o nascimento, três blocos operatórios totalmente equipados, duas Unidades de Cuidados Intensivos, sendo uma para adultos e outra neonatal com incubadoras e aquecedores de última geração.
Previsão de 40 partos/dia em média A maternidade vai contar com uma equipa de 273 profissionais e deverá realizar em média 40 partos por dia, respondendo com competência e dedicação às exigências da saúde materno-infantil.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, foi quem proferiu o discurso na cerimónia da reinauguração da maternidade perante a PrimeiraDama, Ana Dias Lourenço, da governadora de Cabinda, Suzana de Abreu, membros do governo central e provincial, autoridades politicas, religiosas e tradicionais e demais convidados.
Para Sílvia Lutucuta, a presença da Primeira-Dama confere ao acto uma importância acrescida, pois simboliza o compromisso nacional para a proteção da vida, a valorização da mulher e a promoção da saúde materna e neonatal.
Na ocasião, a titular da pasta Saúde no país enalteceu o compromisso do Presidente da República, João Lourenço, na dedicação que tem prestado ao sector social, mormente à saúde e o bem-estar das populações, impactando nos índices de desenvolvimento humano, condição indispensável para a construção de um país mais próspero, justo e equitativo.
Expressou igualmente o reconhecimento da governadora da província de Cabinda pelo seu empenho activo no processo de reabilitação e ampliação da maternidade, mostrando o seu entusiasmo para garantir o bem-estar às populações da província.
Os agradecimentos da ministra da Saúde foram também extensivos aos parceiros do Bloco Zero que se juntaram à iniciativa para tornar possível a reabilitação do hospital. “Esse investimento representa uma melhoria significativa na qualidade de vida da população e é prova de que a parceria entre o sector público e privado pode gerar benefícios duradouros para a nossa sociedade”, referiu Sílvia Lutucuta.
Para a ministra, esta unidade hospitalar significa para o Sistema Nacional de Saúde um passo firme e determinação do Executivo na persecução dos objectivos pelos quais está comprometido. Por isso, apelou aos profissionais de saúde e à comunidade que cuidem dessas instalações. “Esse hospital é um património precioso colocado ao serviço da população de Cabinda e das gerações vindouras.
Com a abertura dessa unidade hospitalar, reafirmar o nosso compromisso com a saúde materna, neonatal e infantil e o desenvolvimento do sistema de saúde nacional”, aferiu. De acordo com a governante, a reinauguração da maternidade 1º de Maio, que após um notável processo de reabilitação e ampliação, passa a designar-se Maternidade Provincial de Cabinda, garantindo assistência materna e neonatal de excelência num ambiente seguro e humanizado.
Desde 2021 que a instituição foi submetida à profundas obras de modernização, tendo funcionado provisoriamente na urbanização 4 de Abril na localidade de Chibodo, garantindo atendimento digno às mães e crianças.
“Hoje iniciamos um tempo novo, o que foi um sonho tornou-se realidade, traduzindo-se na expansão da capacidade assistencial, na introdução de novos serviços e no compromisso de oferecer cuidados de saúde de excelência para todas as mulheres e recém-nascidos da província”, sublinhou a ministra.
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Por: Alberto Coelho, em Cabinda