A insuficiência de técnicos formados em diversas áreas tem dificultado o normal funcionamento do Museu Regional do Reino do Kongo, localizado na cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire
Apreocupação foi manifestada ontem pelo director desta instituição museológica, Avelino Manzueto, frisando que os actuais sete funcionários colocados naquele museu são insuficientes para garantir o seu normal funcionamento.
Segundo o responsável, em declarações à ANGOP, o Ministério da Cultura está ao corrente da situação e poderá nos próximos tempos lançar um concurso público para o preenchimento de 39 vagas das 45 previstas no quadro orgânico desta instituição.
Avelino Manzueto referiu que o Museu Regional do Reino do Kongo clama por técnicos especializados em museografia, antropologia, filosofia, arqueologia, museologia e história para responder à demanda de milhares de turistas que todos os anos visitam aquele espaço cultural.
“Com o actual estatuto de Museu Regional do Reino do Kongo que ostenta desde Janeiro deste ano, o mesmo necessita de mais quadros especializados para corresponder aos anseios dos turistas que vêm de muitas latitudes”, vincou.
Consta que o Centro Histórico de Mbanza Kongo elevado a Património Cultural Mundial em 2017, recebeu de Janeiro a Junho deste ano, mil e 302 turistas, entre nacionais e estrangeiros.
O novo estatuto de Museu Regional do Reino do Kongo entrou em vigor em Janeiro de 2025, com o objectivo de rentabilizar, reforçar e valorizar o património históricocultural nacional, além de contribuir para a manutenção do acervo museológico e o melhoramento dos serviços oferecidos.
A alteração da nomenclatura de Museu dos Reis do Kongo para Museu Regional do Reino do Kongo visa abranger todo património cultural (não apenas os objectos dos antigos reis) e contemplar os países que faziam parte do antigo Reino do Kongo.
O actual edifício onde funciona o museu local foi no passado palácio dos reis do Kongo. Passou a estatuto de Museu dos Reis do Kongo em 1982.