O director do gabinete da Educação na província do Cunene, Domingos de Oliveira, assegurou esta terçafeira o reforço das acções de inspecção e supervisão pedagógica, visando o combate ao absentismo de professores na sala de aula. Ondjiva – O director do gabinete da Educação na província do Cunene, Domingos de Oliveira, assegurou esta terça-feira o reforço das acções de inspecção e supervisão pedagógica, visando o combate ao absentismo de professores na sala de aula.
Em declaração à ANGOP, a propósito do primeiro dia de aulas, admitiu que o absentismo de alunos e de professores é um problema reconhecido nas escolas do Cunene, especialmente no meio rural.
Desta feita, disse que, apesar da falta de condições de mobilidade para avaliar o maior número de escolas, a área de inspecção e supervisão pedagógica está a realizar rondas nas diferentes instituições de ensino em Ondjiva e nos municípios, para averiguar a situação. Para os professores faltosos, disse serem alvos de medidas disciplinares, mediante a marcação de falta com implicações directa nos ordenados, pelo que, apelou-os a apresentarem-se e garantirem o cumprimento do calendário.
Já aos alunos, argumentou que, como principais beneficiários do processo de ensino, os pais e encarregados de educação devem encaminhar a escola para que possam receber os conteúdos e treinar habilidades. Lembrou que os alunos que não comparecerem poderão ver o seu desempenho comprometido. O calendário escolar dispõe de horas lectivas, com base nos planos e programas de ensino definidos.
Arranque de aulas com elevado grau de absentismo
O arranque das aulas, nas escolas públicas da cidade de Ondjiva, foi marcado com elevado índice de absentismo por parte dos alunos nas salas de aulas.
A ANGOP constatou logo às primeiras horas desta terça-feira, apenas a presença de país e encarregados de educação que acorreram às escolas para saber das turmas, listas e calendários.
Os atrasos na afixação das listas devidas, algumas correções administrativas e a aquisição atempada do material por parte de alguns encarregados de educação, contribuíram igualmente na ausência de alunos.
Com excepção do Complexo Escolar Shefeni-sha –Nandile, o movimento estudantil em outras escolas foi quase inexistente, com um número de oito a 15 alunos, enquanto a presença de professores rondou os 78 por cento.
No presente ano lectivo no Cunene, 236 mil e 893 alunos matriculados desde o pré-escolar ao secundário ciclo, enquadrados em 337 escolas, com seis mil e 549 salas de aulas, assegurados por cinco mil e 655 professores.









