O Governador Provincial do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, admite que alguns segmentos sociais ficaram zangados com ele por ter denunciado, no ano passado, ao Presidente João Lourenço, a prática de contrabando de combustível, que vinha enfermando aquela província produtora de petróleo. O governante justifica que a sua missão foi apenas a de chamar a atenção, a fim de que os órgãos de justiça pudessem autuar. O Presidente João Lourenço fala em envolvimento de políticos
Mandava um punho presidencial, na óptica das autoridades do Zaire, daí o Governador da Província ter denunciado, em sede de uma visita de trabalho que João Lourenço efectuou àquela região, em 2024. Hoje, o quadro descrito por Adriano Mendes de Carvalho, depois da envolvência do PR, é de alguma ligeira melhoria.
“Logicamente, não se faz um combate desta dimensão num abrir e fechar de olhos. É para se ir diminuindo”, reconhece. Questionado pelo Jornal OPAÍS, à margem do Fórum dos Municípios e Cidades de Angola, em Benguela, o governante diz ser notória a inexistência de camiões com depósitos adicionais, facto que ele, na qualidade de Governador, não entendia a razão.
“Eu não posso acreditar que alguém que está a fazer 500 quilómetros tenha que levar 5 mil litros de combustível para reserva”, reprova Mendes de Carvalho.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela