O Estado angolano vai dar arranque, num período de um ano e oito meses, à construção da primeira fase das infraestruturas da Marginal da Corimba, no município da Samba, cuja consignação da empreitada, a cargo da empresa portuguesa Mota-Engil, ocorreu hoje, em Luanda.
Com uma linha de crédito de 245 milhões, 216 mil euros, investido pela República de Portugal, as obras vão centrar-se na construção de dois viadutos, oito quilómetros de vias urbanas e duas mil residências para realojar as famílias que vivem perto às zonas que serão intervencionadas.
O acto de consignação das infraestruturas, inseridas no Plano Estratégico de Intervenção da Macrodrenagem de Luanda, cuja fiscalização estará a cargo da empresa DAR/GB, foi presidido pelo ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano, e testemunhado pelo ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, governador de Luanda, Luís Nunes, secretário do Presidente da República para o sector Produtivo, João Nkosi, e pelos representantes da Embaixada de Portugal em Angola.
De acordo com o Executivo, mais de mil empregos directos e milhares de indirectos serão criados, dando valor a técnicos nacionais e jovens qualificados.
A obra terá três fases, sendo a primeira concluída em 20 meses, com impacto visível já no curto prazo.
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