A Secretaria Provincial da Educação em Cabinda começa o próximo ano lectivo 2025/2026 com um défice de 1098 professores para o ensino primário, secundário, bem como de 774 salas de aulas
O secretário provincial da Educação, Boaventura Suami Macaia, disse em entrevista ao jornal OPAÍS que o sector regista um défice de professores em quase todos os municípios para leccionarem, sobretudo as disciplinas de Francês e Inglês, Matemática, Química e Biologia. Ao jornal OPAÍS, Boaventura Macaia adiantou haver necessidade de mais salas de aula, professores e material didáctico.
Em relação às salas de aula, a nossa fonte revelou que o sector da educação na província tem um défice de 774 salas, sendo 503 para o ensino primário, 78 para o primeiro ciclo, 200 para o segundo ciclo geral e 173 para o segundo ciclo técnico-profissional.
“Temos debilidades de salas de aulas nos institutos técnicos e estamos a lutar para que Cabinda seja aquela província que tem qualidades na formação técnico-profissional”, sublinhou.
Para o ano lectivo 2025/2026, de acordo com o responsável da educação na província, o sector não deverá contar com salas adicionais, usando as mesmas do ano lectivo passado, num total de 3 mil salas de aulas, contando ainda com o concurso de 6 mil e 461 professores.
Para suprir as dificuldades da falta de salas de aula, o sector aguarda pela conclusão e inauguração de algumas escolas em construção no âmbito do Plano Integrado e de Intervenção nos Municípios, PIIM.
“No quadro deste programa, algumas salas serão entregues no primeiro trimestre do ano lectivo, o que implica uma melhoria em termos de salas de aulas para o processo de ensino e aprendizagem.”
Para além da falta de professores, salas de aulas e material didáctico, o nosso entrevistado disse que o sector também tem défice no número de auxiliares de limpeza nas escolas.
Por: Alberto Coelho, em Cabinda