No âmbito das celebrações do 50.º aniversário de Independência Nacional, a rubrica “O jovem e a Independência” desta edição traz a visão da estu- dante universitária Mariana Wandi Agostinho
O povo angolano celebrou no mês de Novembro de 2024, 49 anos da sua Independência Nacional, de igual modo, prepara-se para comemorar neste ano, os 50 anos de Independência. Enquanto jovem, que análise faz destes 50 anos de Independência Nacional?
Enquanto jovem angolana, vejo uma Angola em construção e em formação, que procura desenvolver-se a cada ano. São 50 anos que o país vive livre da opressão colonial. Com a independência, temos um país melhor, com liberdade de expressão, liberdade de escolha, liberdade para formar quadros, liberdade para formar família e oportunidade de ser quadro em prol do desenvolvimento da nação angolana.
Com a independência, os jovens têm acesso aos estudos sem restrições, podem fazer licenciatura, mestrado, doutoramento, PHD, etc. Com a colonização, era difícil um jovem angolano estudar, apenas um grupo específico privilegiado tinha esse direito, mas também com limitações e para atender interesses dos colonos. Hoje, famílias vivem estruturadas, coisa que a colonização não permitia. Pais e filhos viviam dissociados, porque os pais eram assassinados e os filhos levados para longe. Contudo, são 50 anos a lutar para manter a paz, para ter uma Angola desenvolvida e melhor.
Os ganhos da Independência Nacional até aqui alcançados têm sido preservados pelos angolanos?
Sim. Angola, com a independência, ganhou liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de escolha, liberdade de formar- se… Hoje os angolanos podem estudar, ter acesso a hospital, formar famílias, criar a própria empresa, prestar um serviço e ser remunerado. Contudo, o angolano vive de forma livre e independente, fazendo coisas que permitem o país crescer.
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