O presidente da Associação Angolana de Startups e Empreendedorismo Digital (AASED) em Angola, Bartolomeu António, disse ao OPAÍS que vão apresentar uma proposta de lei, que está em conclusão, que promove o surgimento de startups, através de medidas de isenção fiscal nos primeiros cinco anos e acesso a novos investimentos
O objectivo da proposta de lei, segundo Bartolomeu António, é a promoção de alívio no ecossistema de startups em Angola, o que pressupõe isenções fiscais, captação de financiamentos para uma maior estabilidade no mercado.
A referida lei contempla ainda vários aspectos que propõem a redução de impostos, a facilitação da entrada de empresários que queiram apostar em startups, bem como incentivos aos criadores. Bartolomeu António refere a possibilidade de que qualquer grande empresa que adere a um serviço prestado por uma startup possa também usufruir de alívios fiscais caso a proposta seja aceita.
Um dos grandes problemas que o empreendedor considera que deve ser ultrapassado é o fato de que as grandes empresas deixam de confiar nos pequenos empreendedores, o que se torna um grande desafio. “Mas, dentre os pontos importantes que a AASED quer mesmo fazer cumprir, é a isenção fiscal de pelo menos cinco anos a startups que são criadas no mercado angolano”, disse.