Para o procurador-geral da República, Hélder Pitta Gróz, não se pode dissociar uma situação da outra, pelo que os órgãos de justiça estão a trabalhar no processo de investigação de forma a apurar as circunstâncias que resultaram na morte do grupo de cidadãos que, segundo dados divulgados pela Polícia Nacional, é um total de 30 pessoas
O procurador-geral da República, Hélder Pitta Gróz, anunciou, ontem, que o Ministério Público está a investigar as mortes, tanto de civis quanto de membros da polícia, ocorridas na semana finda, durante os protestos e actos de arruaças decorrentes da greve dos taxistas que paralisou as províncias de Luanda e Icolo e Bengo num período de três dias.
Hélder Pitta Gróz, que falava aos jornalistas à margem de um encontro de trabalho com o seu homólogo vietnamita, sublinhou que não se pode dissociar uma situação da outra, pelo que os órgãos de justiça estão a trabalhar no processo de investigação de formas a apurar as circunstâncias que resultaram na morte do grupo de cidadãos que, segundo dados divulgados pela Polícia Nacional, é um total de 30 pessoas.
Referindo-se aos tumultos ocorridos em Luanda e Icolo e Bengo,Hélder Pitta Gróz ressaltou a actuação das autoridades que resultou na detenção de cerca de mil pessoas. O magistrado explicou que a maioria dos detidos dos tumultos, que durou três dias, foi libertada após triagem, mas que os im plicados em actos de vandalismo, como saques e danos a propriedades privadas e públicas, foram levados a julgamento.
POR: Onésimo Lufuankenda
Leia mais em