O bispoda Igreja Metodista Unida em Angola, Gaspar João Domingos, defendeu ontem, no Huambo, a necessidade de os angolanos preservarem os ganhos da Independência Nacional, para melhor dignificar os heróis da pátria
Gaspar João Domingos falava no encerramento da 39.ª conferência anual Oeste de Angola, que juntou 860 delegados de 12 província do país, no pavilhão multiusos Osvaldo de Jesus Serra Van-Dúnem, sob o lema “Metodismo nos 50 anos da nossa Independência: Chamados a espalhar a santidade e reformar a nação”.
Na ocasião, o bispo disse que, para o êxito desse desafio, os metodistas são chamados para uma acção concreta, que passa pelo espelhar da santidade bíblica e pela reforma da nação, na perspectiva da identificação do papel da igreja para o futuro.
Gaspar João Domingos disse que a Igreja Metodista tem o dever de abençoar o jubileu dos 50 anos de Independência Nacional, um marco que não se repete na história, mas apenas corrigir as falhas que se impõem, para o bem de todos os angolanos.
No Pavilhão, o bispo referiu que para fazer fé a este desafio, foram ordenados 59 novos pastores, que terão a missão de levar a santidade bíblica e buscar solidariedade junto de outros sectores da vida social, de modo a que a igreja possa se juntar aos esforços do Governo angolano, voltados para a preservação da integridade territorial, da paz e na melhoria do bem-estar comum.
Deste modo, Gaspar João Domingos acrescentou que se traz à luz a necessidade dos angolanos viverem em paz, evitar qualquer violência que possa atrapalhar todo um processo de pacificação que o país vive, pois a sociedade já sentiu os efeitos negativos da guerra e agora deve buscar o diálogo para perspectivar os próximos 50 anos. “Os fiéis não podem estar indiferentes às dificuldades que os cidadãos enfrentam no país, pelo contrário devem conversar mais