A urna com os restos mortais da cidadã Ana Mubiala, de 33 anos de idade, que foi morta no dia 29 de julho, no município dos Mulenvos, por um agente da Polícia Nacional, já repousa no cemitério do Benfica.
No último adeus, o esposo, João Panzo, acompanhado dos seis filhos, incluindo uma bebé de sete meses, despediu-se daquela que foi descrita como uma mulher guerreira, batalhadora e amiga.
Ana Ngombo Mubiala Silvia, mais conhecida como “Silivi”, nasceu em Angola, mas emigrou para a vizinha República Democrática do Congo (RDC) por causa dos conflitos existentes no país na época.
A cidadã estudou na Missão Católica do Congo, onde se formou como técnica em bioquímica e, posteriormente, se licenciou em Medicina Geral. Regressou a Angola em julho de 2003.
Recorde-se que, na data dos factos, Ana Mubiala estava em casa. Ao ouvir disparos e se aperceber que o filho mais velho, de 14 anos, estava fora de casa, decidiu ir buscá-lo na casa do tio. Ao regressar, foi surpreendida por uma bala de um agente da Polícia de Intervenção Rápida (PIR).
POR: Onésimo Lufuankenda