Os Estados Unidos anunciaram uma redução histórica nas tarifas aplicadas a produtos de Angola, baixando-as de 32% para 15%. A decisão, formalizada por uma Ordem Executiva do Presidente Donald Trump, é vista como uma vitória diplomática significativa para o país africano e um reconhecimento do seu esforço para diversificar a economia.
A medida foi resultado de uma intensa campanha diplomática liderada pelo Ministério da Indústria e Comércio, pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Embaixada de Angola em Washington.
O processo teve um momento crucial com a entrega de uma carta oficial ao governo dos EUA, propondo negociações bilaterais sobre tarifas e o estudo de um regime preferencial recíproco.
A nova tarifa de 15% promete aumentar a competitividade dos produtos angolanos no mercado americano, aliviando o fardo sobre os exportadores e dinamizando setores não petrolíferos.
A expectativa é que essa mudança ajude a corrigir o desequilíbrio comercial de 2024, quando as importações dos EUA superaram as exportações angolanas, e abra portas para novos investimentos americanos em áreas como agronegócio e infraestruturas.
O governo angolano prepara-se agora para apresentar uma proposta técnica detalhada, conforme solicitado pelos representantes norte-americanos.