Cabinda é encarada como sinónimo de petróleo, mercê da produção que detém actualmente na ordem dos 500 mil barris/ dia, desenvolvida pela Chevron nos blocos zero e 14. Porém, as suas riquezas vão muito além do petróleo, possuindo terras aráveis para a prática da agricultura, 130 quilómetros de mar e uma floresta densa com valiosas espécies de madeira comerciáveis
As autoridades governamentais da província estão apostadas, no âmbito da diversificação da economia, em desenvolver projectos em outras áreas, longe do petróleo, como na agricultura, pecuária, pesca e na indústria de transformação da madeira.
Para tal, segundo a governadora Suzana de Abreu, a descontinuidade geográfica da província com o resto do país não deve constituir-se num factor impeditivo, mas uma janela de oportunidades para o investimento, tão logo estejam concluídas as obras estruturantes em curso, designadamente o Porto de Águas Profundas do Caio, a Refinaria e o Novo Aeroporto Internacional de Cabinda (NAIC).
Na Expo-Cabinda 2025, realizada recentemente na região, o governo local apresentou aos investidores nacionais e estrangeiros os desafios e oportunidades de investimentos em Cabinda. O economista André Cuando Vando, que dissertou sobre o tema, disse que o potencial económico de Cabinda dá garantias de desenvolvimento, o que poderá transformar a riqueza potencial da região em riqueza real com premissas de desenvolvimento económico e social.
POR: Alberto Coelho, em Cabinda
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