Arruaça, confrontos com a polícia e vandalismo marcaram esta segunda-feira, 28, o primeiro dia da paralisação dos táxis em Luanda, convocada por associações do sector. A manifestação, inicialmente anunciada como pacífica, foi marcada por desinformação gerada pelos líderes dessas associações, que no dia combinado facilitou a instalação do caos na capital do país
Até ao fecho desta edição, não foi possível apurar o número exacto de vítimas nem o valor estimado dos prejuízos causados a estabelecimentos comerciais e infra- estruturas do Estado. Os relatos que chegaram à redacção do jornal OPAÍS através das publicações nas redes sociais, de imagens e vídeos, mostram jovens e crianças envolvidos em actos de vandalismo e arruaça, enfrentamento policial, queima de pneus e agressões contra quem insistisse em circular.
Os supermercados Fresmart, Arreou, Descontão e Angomart, bem como as lojas PEP e Tecno, es- tão entre os mais afectados, con- forme se pode ver nas imagens amplamente divulgadas. Hou- ve ainda invasão, nos pontos co- mo Calemba 2 e Golfe 2, às lojas de venda de frescos a grosso, onde a multidão abriu as câmaras frigo- ríficas e açambarcou os produtos. A tensão escalou quando populares entraram em confronto com forças policiais.
Vidros foram partidos, viaturas incendiadas e vias públicas obstruídas, causando grandes transtornos e prejuízos à população que tentou seguir com a rotina diária normal. Bairros como Golf 2, Kimbango, Rocha Pinto, Camama e Calemba 2 foram os mais afectados. Os confrontos prolongaram-se por várias horas, com manifestantes a tentarem marchar até à Assembleia Nacional.
POR: Stélvia Faria
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