O secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa, disse ontem, em Luanda, que o nosso país registou progressos significativos no combate à tuberculose, ao aumentar a cobertura do tratamento da doença de 50% para 57% no período de 2023-2024
Ao intervir na abertura do 1.º Congresso de Doenças Infecciosas, que decorre de 23 a 25 de Julho em Luanda, o secretário de Estado disse que a taxa de sucesso no tratamento da tuberculose cresceu de 67% para 70%, enquanto a taxa de abandono caiu de 12% para 9%, consolidando avanços no controlo da doença que é tido como a segunda principal causa de morte no país, superada apenas pela malária.
Carlos de Sousa sublinhou que as doenças infecciosas continuam a liderar o perfil epidemiológico de Angola, apesar do aumento de doenças crónicas não transmissíveis e de traumas causados por acidentes de viação e violência. A malária permanece como a principal causa de morbimortalidade, responsável por cerca de 66% dos casos e 41% das mortes notificadas em 2024.
O responsável destacou ainda o papel estratégico do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP) na resposta aos desafios da saúde pública, através da investigação, formação e inovação científica. O congresso, promovido pelo CETEP, reúne profissionais de saúde, gestores, académicos e investigadores, e visa fomentar o debate em torno das tendências, desafios e perspectivas no tratamento de doenças infecciosas.
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