Um ano após a sua detenção, o cidadão chinês Wu Yang, de 33 anos de idade, acusado de ter efectuado mineração de criptomoedas em território angolano, uma actividade proibida, começou ontem, quinta-feira, a ser ouvido pelo Tribunal Provincial de Luanda
Na audiência, antes marcada para o passado dia 12 Junho do ano em curso, mas adiada para o dia 24 de Julho pela ausência de um intérprete, apontou-se como principal crime cometido por Wu Yang o desvio de tráfego de comunicação da empresa de telefonia mó- vel Unitel.
Segundo o Ministério Público, a acusação foi feita por Rui Paulo Ribeiro Horta, chefe de Departamento de Fraude e Segurança, e João Víctor Alfredo, técnico de Computação da Área, ambos trabalhadores da Unitel, tidos como declarantes no processo.
O antifraude da empresa [Unitel] passou a detectar um incremento significativo de fraude SIMBOX na rede, ou seja, desvio do tráfego de comunicação internacional do circuito de interligação legítimo para circuitos desconhecidos via internet. “O tráfego desviado era transportado via internet, captado por sistemas informáticos e ilicitamente distribuído por meio dos cartões de SIM da Unitel e Africel.