A terceira sessão de julgamento do mediático “Caso Arquidiocese do Lubango”, realizada na terça-feira, 21, ficou marcada por tensões no Tribunal da Comarca do Lubango, com a defesa do empresário Baptista Tyiloia a acusar o tribunal de parcialidade e de desrespeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa. A sessão decorreu na 2.ª Secção dos Crimes Comuns
Em julgamento estão o presidente do Tribunal Inter-Arquidiocesano do Lubango e Chanceler da Arquidiocese, Padre Abrão Tyipa, e o empresário Baptista Tyiloia, proprietário da empresa CASA FÁCIL. Ambos são acusados de difamação e calúnia, após declarações públicas contra entidades da Igreja Católica em torno de um projecto agropecuário na Missão Católica da Vila da Ponte, no município do Kuvango.
As primeiras horas da audiência foram tensas, com troca de acusações entre os advogados da assistente e da defesa. Em destaque estiveram Manuel António Massissa, advogado da assistente; Sebastião Assurreira, advogado do empresário Tyiloia; e o mandatário do padre Abrão Tyipa.
No final da sessão, o advogado Sebastião Assurreira dirigiu-se à imprensa, afirmando que várias provas cruciais entregues durante a fase de instrução preparatória foram desentranhadas do processo, sem qualquer despacho justificativo. “As provas começaram a ser retiradas ainda na fase de instrução pela Procuradoria-Geral da República. No Tribunal, voltaram a ser rejeitadas, mesmo após nosso requerimento de readmissão.
POR:João Katombela, na Huila
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