O Ministério Público, representado pela sub-procuradora Geral da República, Claudete de Sousa, pediu, hoje, a condenação dos arguidos do processo, nomeadamente, o presidente do Tribunal inter-arquidiocesano do Lubango, padre Abrão Tyipa e o proprietário da empresa CASA FACIL, Baptista Tchiloia, acusados de difamação e calúnia.
A posição foi manifestada pela representante do Ministério Público (MP), durante a apresentação das alegações iniciais, feita pelos intervenientes na audiência de julgamento que pode ter o seu desfecho ainda hoje.
A medida, de acordo com a magistrada do Ministério Público, deve-se ao facto de os acusados continuarem a praticar os actos de que resultaram na abertura do processo em julgamento a decorrer no Tribunal da Comarca do Lubango, sob a presidência da juíza de direito, Violeta Tchiteta.
Os advogados de acusação também defendem a mesma medida, porém, acresce uma indenização pecuniária, no valor de mais de 200 milhões de Kwanzas a favor das entidades ofendidas, particularmente o Arcebispo do Lubango, Dom Gabriel Mbilingui.
Já do lado da defesa, nesta audiência que prossegue na cidade do Lubango, capital da província da Huíla, solicita a absolvição dos seus constituintes, nomeadamente, o Padre Abrão Tyipa, de 80 anos e o empresário Baptista Tchiloia.
Por: João Katombela, na Huíla