Na era global, a prevenção de conflitos afirma-se como um mecanismo de intervenção. É um privilégio que assiste a comunidade local e regional no âmbito da diplomacia. Assim, pensar a paz é uma condição de responsabilidade delegada às instituições sociais, políticas, militares e não só.
Por isso, a utilização de instrumentos jurídicos e plataformas de consenso ajuda a inibir o recurso à violência organizada. Nos dias que correm, o peso dos povos na balança das guerras continua a preocupar, logo a criação de uma estratégia para a defesa geral tem sido obrigação dos governos e de outras instituições políticas.
Para o efeito, parlamentos fortes e representativos são também a chave para a prevenção de conflitos. Aliás, uma governação transparente ajuda a consolidar o Estado Democrático de Direito.
Na 14.ª Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu em Maputo, Moçambique, a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, frisou que “a paz é mais do que um propósito político, é uma visão do futuro”.