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A força do simbolismo político

Jornal OPaís por Jornal OPaís
11 de Julho, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Apreendidas nove armas de fogo e detidos mais de cem suspeitos

A Política ocupa uma posição importante no tocante à emancipação dos anseios, além de ser o meio ideal para encontrarmos soluções para os problemas que constantemente interferem no quotidiano da sociedade.

Outrossim, ela é feita de momentos que marcam uma época, figuras que reavivam as esperanças de um povo e símbolos que unem uma nação. Tais símbolos são gestos e acções que transcendem as convicções individuais do servidor público.

E no nosso cenário político, eles servem de alicerce imaginário que protege a coesão social, despartidarizam o sentido patriótico e democratizam a sensação de pertença, para que o país, como um todo, possa criar com os olhos secos a angolanidade descrita nos poemas do saudoso Dr. Agostinho Neto. Portanto, apesar dos inúmeros desafios que o país enfrenta, é muito importante celebrarmos os 50 anos de Independência Nacional.

Entretanto, esta data deve ser encarada como uma oportunidade única para pensarmos única e exclusivamente em Angola e criarmos uma união capaz de garantir que todos, finalmente, sentemonos à mesa com o intuito de traçarmos um projeto de nação: Angola 2075.

Tudo isso sem deixarmos que o tribalismo, os ideais partidários ou o neocolonialismo, nos impeçam de celebrarmos Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Savimbi – o que inequivocamente seria um passo adiante que, por si só, encarnaria um simbolismo político que reavivaria as aspirações de paz, progresso e reconciliação total do povo angolano, e aproximaria o ideal de Angola no hino de Independência à realidade.

Por mais que esteja de acordo com a bela e necessária cerimónia de condecoração das inúmeras personalidades que deram um contributo imensurável à pátria, manifesto aqui um desejo de que todos que 50 anos atrás lutaram sejam igualmente reconhecidos, pois respeitar a história e seus heróis é fazer com que cada gota de suor e sangue derramados não tenha sido em vão, é permitir que os guerrilheiros que tiveram suas vidas ceifadas em prol do patriotismo, vejam que a coesão social é uma planta que hoje germina frente ao exemplo do verdadeiro angolanismo e que, com erros e acertos, suas trajectórias deixaram pegadas indeléveis no longo e perpétuo processo de definição da angolanidade.

A sustentabilidade da coesão social de uma nação não é determinada pelo nível de preparo das suas forças armadas, ou pelo crescimento anual da sua economia, mas sim pela força unificadora dos simbolismos políticos em momentos como este, pela capacidade congregacional do partido-guardião das instituições republicanas, e pela noção geral dos contratempos da sua história que, de certa forma, compõem este romance nacional que ainda tardamos em escrever.

A situação actual do país exige de nós uma moral de acção conjunta. Portanto, é importante relembrarmo-nos uns aos outros que, uma nação é construída por cidadãos que não têm a mesma tradição política, não vêm do mesmo lugar, muito menos vão na mesma direcção, mas que em momentos como este, em prol da unidade nacional, são capazes de juntos chegar a consensos que permitem homenagear e celebrar todos os filhos da pátria amada, tendo em conta que somos sim um só povo e uma só nação.

Por: MANUEL NDUNDU

  • Consultor de Negócios para África,Estudante angolano em Pequim, Mestrando em Finanças Públicas, Universidade Central de Economia e Finanças
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