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Entre força e graça: A mulher angolana e o desafio da liderança com amor

Jornal OPaís por Jornal OPaís
11 de Julho, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Entre força e graça: A mulher angolana e o desafio da liderança com amor

Como as mulheres angolanas transformam o lar, a sociedade e o ambiente de trabalho com fé, resiliência e melhoria contínua.

Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro. (Provérbios 31:25) Em Angola, assim como em algumas outras latitudes, ser mulher é um desafio diário, mas também uma missão repleta de significado. Entre reuniões e panelas, filhos e projectos, há um ritmo que só o coração feminino entende.

Neste artigo, falo sobre essa mulher que veste diferentes papéis ao mesmo tempo, de esposa, de mãe, de profissional, de líder e que, mesmo cansada e sob pressão, continua a avançar.

Trago uma reflexão, que espero que seja ao mesmo tempo inspiradora, baseada na filosofia japonesa Kaizen e em princípios bíblicos, para que cada mulher se sinta valorizada e cada homem reconheça a grandeza silenciosa daquelas que o rodeiam.

Ser mulher em Angola é uma jornada de coragem. Nesta nossa Angola contemporânea, ser mulher, mãe, esposa e líder vai além da mera identidade, é, de facto, uma verdadeira jornada de coragem; é encarar múltiplas responsabilidades com dignidade e, inúmeras vezes, sem reconhecimento, não obstante isso, é também florescer apesar dos ventos contrários.

A mulher angolana sustenta lares; lidera equipas; gera impacto; educa filhos, e na maior parte das vezes, faz isso em silêncio, mesmo diante da pressão e da sobrecarga, ela não apenas resiste, mas também ela evolui. A sua força é ao mesmo tempo delicada e resiliente. E o seu valor vai muito além das estatísticas.

Kaizen: melhorar um pouco todos dias

A filosofia japonesa Kaizen, que significa “mudança para melhor” ou “melhoria contínua” convida à constância. Afigurase-me não haver melhor definição para a rotina feminina, haja vista que ela, a mulher angolana, todos os dias tenta melhorar um pouco.

Mesmo sem aplausos, ela continua. Mesmo sem descanso, ela insiste. Mesmo sem certezas, ela acredita. Ela aprende com os erros sem se prender à culpa, celebra pequenas vitórias e encontra motivos para agradecer: casa organizada, filho limpo, educado e alimentado, uma meta alcançada no serviço são estes alguns frutos de uma alma que escolheu crescer.

A sabedoria bíblica como alicerce A Bíblia revela o valor eterno da mulher. Em Provérbios 31, a mulher virtuosa é descrita como alguém que administra a sua casa com sabedoria, é respeitada na sociedade, trabalha com diligência e cuida dos seus com amor. Assim é a mulher angolana, não é perfeita, mas, é constante; é sensata e é temente a Deus.

Outros exemplos como Débora, juíza e profetisa de Israel (Juízes 4), ou Ester, a rainha estratégica que salvou seu povo, mostram que a liderança feminina tem lugar de honra nas Escrituras. Liderar com humildade, edificar com sabedoria e servir com amor são qualidades divinas que não se opõem à feminilidade, muito pelo contrário, a enobrecem. Inspiração para mulheres. Reflexão para homens.

Este artigo é um lembrete às mulheres, inclusive a mim mesma. Nós não precisamos de dar conta de tudo; todavia, podemos crescer todos os dias. Cada passo é válido. Cada progresso importa.

Celebremos as nossas conquistas e abracemos a nossa jornada com fé. E ao homem que lê estas palavras, queira, por obséquio, valorizar as mulheres a sua volta; ajude-as, escute-as, aprenda com elas. Uma sociedade forte se constrói com o reconhecimento mútuo entre géneros, com o apoio dentro de casa, no local de trabalho e na comunidade.

NOTA DA AUTORA: Escrevo este texto como mulher; filha; irmã; amiga; mãe e servidora pública. Sei o que é ser exigida em muitos papéis, sem deixar de ser inteira. Escrevo também como alguém que acredita que o Reino de Deus, a sociedade e as instituições se tornam mais justos e saudáveis quando a mulher é ouvida, respeitada e valorizada. Que cada mulher que ler este artigo se sinta honrada, e que cada homem se sinta chamado a admirar mais profundamente o universo feminino a sua volta.

Por: SELMA D. ARAGÃO

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