Considerado um tema de grande actualidade, o uso da Inteligência Artificial (AI) foi debatido, ontem, na Assembleia Nacional, num workshop que visou reforçar a consciencialização dos membros da comunidade parlamentar sobre a importância do uso desta nova ferramenta tecnológica
A Assembleia Nacional realizou, ontem, um workshop sobre os Desafios e Oportunidades do uso da Inteligência Artificial (AI) nos Parlamentos, no qual se debateu o papel dos Parlamentos no mundo da Inteligência Artificial.
O evento teve como principais objectivos, reforçar a consciencialização dos membros da comunidade parlamentar sobre a importância do uso da Inteligência Artificial, garantindo assim a capacidade de resiliência do Parlamento angolano face à crescente modernização e transformação tecnológica que ocorre no planeta, e ainda perceber como a Inteligência Artificial pode impactar o trabalho parlamentar.
Na sessão de abertura, a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, disse que o Parlamento, enquanto pilar da democracia e centro de decisão política, não pode permanecer alheio a essa nova realidade imposta pelas novas tecnologias de informação e comunicação, em geral, e, em particular, pela Inteligência Artificial.
Carolina Cerqueira lembrou que a Inteligência Artificial apresenta-se como um instrumento poderoso para a modernização dos processos e procedimentos parlamentares, ou como um instrumento capaz de gerar riscos, caso não seja acautelada a sua adequada utilização.
“A aceleração da inovação tecnológica e, em particular, o avanço vertiginoso dessa Inteligência Artificial, transformam, de modo irreversível, a forma como nos organizamos enquanto sociedades, instituições e Estados.
Por isso, reputo de máxima importância a organização, pela nossa Academia Parlamentar, deste Workshop sobre os Desafios e Oportunidades do Uso da Inteligência Artificial no Parlamento.
Temos o objectivo comum de pensar o futuro da governação democrática, que se pretende que seja, de facto, mais eficiente com o recurso, inclusive, das ferramentas do governo electrónico”, disse, lembrando que a Inteligência Artificial já não é mais uma promessa do futuro, é uma realidade presente, dinâmica e transformadora.