O mês de Junho, dedicado à criança, encerra com uma fotografia bastante triste. Um pai de 46 anos de idade foi apresentado ontem pelas autoridades policiais, estando a ser acusado de supostamente ter abusado sexualmente da filha menor de apenas 8 anos de idade, além de a incitar a ver vídeos pornográficos.
Há uma inversão de papel desproporcional, sendo certo que aquele que devia cuidar, educar, o provedor, o que devia à partida transmitir valores e potenciar essa criança ao mundo, enfim, é infelizmente o predador.
Aproveita-se da inocência deste ser indefeso para fazer das suas, sem, no entanto, importar-se com o que deveria ser a sua responsabilidade. A situação é repugnante e não cai apenas mal porque estávamos no mês de Junho, mas é um caso de justiça e defendemos aqui que deva haver mão pesada para crimes como estes, onde a protecção transverte e causa dor ao outro.
Como olhar para essa criança amanhã? Como será vista pela sociedade? São tantos os questionamentos que, numa altura como essa, só resta apelar por justiça