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Morato Custódio: “Deixei a presidência porque entendi que as minhas insuficiências poderiam prejudicar o Luanda City”

Jornal OPaís por Jornal OPaís
27 de Junho, 2025
Em Desporto
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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O ex-presidente do Luanda City FC, Morato Custódio, que recentemente colocou o cargo à disposição, rompeu o silêncio para explicar as razões da sua saída

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Em declarações a este jornal, Morato Custódio fez questão de reconhecer que não reúne o perfil ideal para liderar um clube de futebol, apesar de ter alcançado objectivos relevantes durante o seu mandato. “Na verdade, eu não sou um homem do futebol.

O futebol tem características próprias, e em Angola tem também as suas especificidades. Eu abracei o projecto com alguma ingenuidade”, começou por dizer.

Com um passado vinculado ao mundo empresarial, Morato Custódio admitiu que a transição para o universo desportivo foi mais desafiadora do que antecipava. “Tenho experiência em gerir empresas, mas no futebol não tenho experiência absolutamente nenhuma. Encontrei vários desafios, e a minha falta de experiência fez com que eu não tomasse sempre as melhores decisões”, referiu.

Para o dirigente, o futuro do clube depende agora de uma nova liderança com maior familiaridade com o desporto-rei nacional. “Entendi que, se tivermos outro presidente com um perfil diferente, que conhece melhor o futebol angolano, esse novo líder poderá levar o clube ao próximo nível”, assinalou.

Em vez de um gesto de desistência, Morato Custódio considerou que a saída é apresentada como uma transição estratégica e responsável. “Não saio do clube por nenhum problema. Muito pelo contrário.

O Luanda City foi muito abraçado pelos luandenses. Em pouco tempo conquistamos adeptos fiéis, tivemos accionistas presentes e patrocinadores que nos apoiaram”, apontou.

O ex-dirigente sublinhou que a sua decisão é movida por um sentido de responsabilidade e pelo entendimento de que diferentes fases de uma organização exigem perfis de liderança distintos.

“Eu penso que as organizações têm fases diferentes, e fases diferentes exigem lideranças distintas”, sinalizou. Morato Custódio descartou motivações pessoais como vaidade ou ambição de poder como motivos para sua demissão. “Eu não estou no clube pelo cargo, pelo ego ou pela imagem. Estou lá como accionista porque acredito no projecto”, assumiu.

O responsável deixou claro que continua a apoiar o clube, mesmo fora da presidência, e que a sua saída visa, sobretudo, preservar a sustentabilidade da instituição.

“Entendo que as minhas insuficiências, a minha falta de experiência no longo prazo, podem vir a prejudicar o clube”, justificou. Para Morato Custódio, o verdadeiro líder é aquele que sabe reconhecer os próprios limites.

“Acredito que tenho competências para continuar. Mas, enquanto ser humano, mais do que conhecer os nossos pontos fortes, temos que conhecer os nossos pontos fracos”, acrescentou.

Num gesto que foi recebido com respeito por muitos sectores do desporto angolano, Morato Custódio apontou que liderar também significa saber sair de cena no momento certo.

“Quando os nossos pontos fracos podem pôr em risco a sustentabilidade do projecto, enquanto líderes temos que saber recuar e dar lugar a novos líderes. É assim que se fazem as organizações”, referiu. Nos corredores dos cityzens, a decisão de Morato Custódio é vista como rara e corajosa, num contexto em que a manutenção no poder costuma ser valorizada mais do que a eficácia da liderança.

O Luanda City, fundado em 2022, tornou-se uma das surpresas do Girabola 2024/2025, e a sua rápida ascensão tem sido observada com atenção. Neste momento, o foco está na escolha do sucessor, que terá o desafio de consolidar os alicerces deixados por Morato Custódio e projectar o clube para um patamar mais alto.

Ainda não foi divulgado oficialmente quem assumirá a presidência do clube, mas fontes próximas do clube indicam que o perfil procurado deverá ter “profundo conhecimento do futebol angolano e capacidade de articulação com os principais actores da modalidade”.

A saída de Morato Custódio abre um novo capítulo na curta, mas promissora, história do Luanda City, com a expectativa de que a sua visão empresarial seja complementada por uma liderança técnica com DNA futebolístico.

Na época passada, que culminou com a consagração do Petro de Luanda pela décima nona ocasião, os cityzens terminaram na décima terceira posição com 28 pontos, ou seja, conseguiram a manutenção na prova.

Leia mais em…

Por: Kiameso Pedro

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