Com o objectivo de harmonizar o trabalho político-partidário para o fortalecimento das estruturas e das organizações de base do partido, os militantes do MPLA encontram-se reunidos em Luanda, onde participam na 3.ª Reunião Metodológica Nacional sobre a Organização do Trabalho do Partido
O MPLA, partido no poder, deu início, ontem, à realização da 3.ª Reunião Metodológica Nacional sobre a Organização do Trabalho do Partido. O evento que decorreu em Luanda, sob o lema “MPLA, Preservar e Valorizar as Conquistas Alcançadas, Construindo um Futuro Melhor”, tem o encerramento previsto para hoje.
A sessão de abertura da referida reunião, foi presidida pela vice-presidente do partido, Mara Quiosa, que enalteceu, na ocasião, a realização da 17.ª Cimeira de Negócios EUA-ÁFRICA, que Angola acolheu, que considerou ser fruto de um abnegado trabalho de diplomacia económica com vista a atrair investimentos estrangeiros para o país.
“Por tal facto, saudamos os resultados da Cimeira de Negócios Estados Unidos-África e encorajamos a liderança estratégica do camarada presidente João Lourenço na condução da diplomacia económica e da nossa política externa, o que tem permitido aumentar a projecção da imagem de Angola no continente e no mundo”, disse, em representação ao presidente do partido, João Lourenço.
Numa altura em que o país e o mundo atravessam profundas transformações políticas, económicas e sociais, Mara Quiosa disse ser imperativo que o trabalho do partido seja cada vez mais organizado, coerente e eficiente, tendo sempre em linha de conta os desafios do tempo, associados às aspirações do povo angolano.
“Reunimo-nos hoje com um objectivo claro e estratégico, de reforçar a organização interna, uniformizar os nossos métodos de trabalho e consolidar a disciplina militante em todos os níveis da nossa estrutura partidária.
Este é um momento crucial que exige de todos nós reflexão séria, dedicação e visão estratégica para que o MPLA continue a ser o motor da estabilidade, do desenvolvimento e da justiça social em Angola”, avançou.
A número dois do partido dos “Camaradas” sublinhou que esta 3.ª Reunião Metodológica constitui-se num espaço privilegiado de debate e concertação, que de forma específica concorre, entre outros, para capacitar os dirigentes, responsáveis e quadros das estruturas executivas do partido, adequar as estruturas do partido à nova Divisão Político-Administrativa e orientar a implementação de mecanismos de reforço de organização e inserção do partido na sociedade.
Espera-se ainda, com a realização desta reunião, incentivar a OMA e a JMPLA para o reforço da sua acção política no seio da sociedade, intensificar o uso das tecnologias de informação e comunicação no trabalho político-partidário, reforçar o trabalho de formação política ideológica e de educação patriótica dos militantes, amigos e simpatizantes do MPLA e das suas organizações sociais.
Próximos desafios
Com olhos postos nos próximos desafios, o partido pretende orientar as suas estruturas, com vista ao cumprimento das tarefas essenciais de preparação e organização do MPLA para os desafios eleitorais.
“O nosso trabalho político deve cada vez mais estar ligado ao povo, através de uma comunicação aberta, escutando, explicando e envolvendo o povo nesta jornada de maior proximidade e empatia. É hora de ajustar os nossos instrumentos, valorizar os nossos quadros, ouvir as bases, formar os militantes e garantir que a máquina organizativa do nosso partido esteja em permanente prontidão”, apelou.
Monitoria
Para avaliar o desempenho dos militantes do partido, identificar pontos fortes e pontos fracos e tomar decisões para corrigir eventuais erros, Mara Quiosa defendeu que a monitoria tem de estar presente como um processo sistemático de observação e análise de dados, informações ou comportamentos.
Sublinhou que a monitoria desempenha um papel crucial na gestão dos programas e processos do partido, na medida em que fornece informações valiosas que ajudam a alcançar os objectivos preconizados.
“Ao implementar um sistema de monitoria eficaz, as nossas estruturas podem ajustar as estratégias em tempo real, aumentando a probabilidade de sucesso das nossas acções políticas.
Por outro lado, a avaliação é outro instrumento que devemos ter sempre presente no nosso trabalho político”, avançou, apelando à união e coesão no seio do partido.