O não conhecimento do TDAH, segundo Henriqueta Silva, faz com que professores não saibam lidar com alunos com a condição, incluindo até adjectivos negativos atribuídos. Isto deve- se, segundo a mesma, à falta de conhecimento adquirido pelos “homens do giz” aquando da formação de pedagogia.
“Há crianças que, na sala de aula, estão sempre a mexer as coisas dos colegas e a interpretação mais comum é que são ladras, enquanto não. Podemos (ou não) estar diante de um transtorno de déficit de atenção e hiperatividade que leva, também, as crianças a não conseguirem focar-se numa única coisa, mas, ao mesmo tempo, serem denominadas como burras”.
Centros como o “Plasticina” e “Pequeno Aprendiz” dedicam-se a acolher pessoas com TDAH e a dar a estas mesmas pessoas o acompanhamento necessário. Apesar da existência destes, a gestora do Centro Pequeno Aprendiz consi- dera importante que haja salas es- peciais nas escolas adequadas aos pacientes com a referida condição.
O Centro Plasticina existe desde 2014, altura em que era gerido por profissionais de neurociência pro- venientes do Brasil. Anos mais tarde, a gestão do centro foi cedida a profissionais angolanos que perduram até hoje. No referido recinto são atendidos cidadãos com idades variadas, desde que sejam diagnosticados com problemas especiais; o tempo destes pacientes no centro depende da sua recuperação e evolução aquando da terapia.
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