Fórum Negócios & Conectividade
OPaís
Ouça Rádio+
Dom, 14 Set 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Empresas de pesca à deriva com “colapso” dos recursos marinhos

Paulo Sérgio por Paulo Sérgio
30 de Maio, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0
Foto de: JACINTO FIGUEIREDO

Foto de: JACINTO FIGUEIREDO

O sector das pescas no país enfrenta uma crise sem precedentes, o que leva as empresas a reduzirem o número de embarcações e, consequentemente, o de funcionários. Em um mês, por exemplo, uma embarcação moderna não consegue atingir a cifra de 100 toneladas, segundo apurou o jornal OPAÍS

Poderão também interessar-lhe...

‎Fundo Soberano com queda de USD 23,5 milhões no resultado líquido de 2024

Construção e modernização do Posto Fronteiriço do Quimbata orçado em mais de 61 mil milhões de kwanzas

Porto do Lobito considerado plataforma estratégica para o desenvolvimento da África Austral

A situação preocupa não só quem vive dos proventos da pesca, como também quem se dedica ao estudo e à preservação de várias espécies marinhas. Pescarias que tinham 12 embarcações viram-se obrigadas a reduzir para três e, com isso, a cifra de até 200 operários activos para a descarga e a lavagem do pescado caiu entre 50 a 30 operários, conforme atesta o engenheiro ambiental Mauro Ferreira, co-fundador da Organização de Conservação Marinha “Guardiões da Costa Mwangolé”.

“A produção, o índice per capita está muito em baixo. Posso dizer que dentro daquilo que era o índice há 10 anos, está abaixo de 50% ou menos”, desabafou o membro desta organização que tem como escopo a protecção de zonas marinhas e costeiras.

Para ilustrar a gravidade, o jovem, que trabalhou durante doze anos numa empresa pesqueira, contou que antigamente tinham maior facilidade de encontrarem a espécie de carapau e a outras suas subespécies deste peixe, a que chamam o 20+ (indica peixes de pelo menos 20 centímetros), o “M” (Médio) ou o “G” (Grande). “Hoje em dia, é muito raro encontrar”, sublinhou.

Antes da crise, o cenário era bastante animador, pois várias embarcações artesanais, semiindustriais ou industriais atracavam carregadas de centenas de toneladas de diversas espécies como o carapau, o malundo, que é a cavala, e a sardinha, apelidada de “lambula”.

Agora, segundo a fonte, o carapau tornou-se ouro, quase que não há. O malundo aparece, muito raro, e a lambula, que era dispensada, também. Daí que o preço da caixa de 20 kg, além da desvalorização e a inflação da caixa, que era 2.000 kwanzas em 2018, esteja a custar até 23.000 kwanzas. Esse fenómeno resulta de uma série de factores que vão desde a pesca descontrolada até as consequências do aquecimento global.

“Pelo que ouvi dos mestres da pesca industrial, um deles que conheci e já não está entre nós, tinha 83 anos, há 20 anos ocorreu esse fenómeno na Bahia Farta. Um fenómeno natural em que as espécies afastam-se da costa e vão para outras zonas. Isto é natural”, frisou.

Porém, segundo o estudo intitulado “Diagnóstico Sectorial Sobre a Pesca em Angola: enfoque na pesca artesanal e de pequena escala”, publicado pela União Europeia no ano passado, há provas de que as alterações climáticas estão a afectar a dinâmica das correntes ao largo do nosso país. “Prevê-se que as alterações da temperatura dos oceanos e dos ventos alísios tenham um impacto significativo na Corrente de Benguela.

Em particular, uma redução no vento alísio de Leste poderá diminuir a velocidade da corrente, causando o enfraquecimento do fenómeno da afloramento e consequentes concentrações de nutrientes”, lê-se no estudo a que o jornal OPAÍS teve acesso.

Os pesquisadores revelam ainda que o aquecimento dos oceanos pode afectar a distribuição de peixes e outras espécies marinhas que dependem da Corrente de Benguela para a sua sobrevivência. Razão pela qual alertam que isto poderá ter um impacto significativo nas comunidades piscatórias e na indústria pesqueira da região.

Explicam ainda que a escala dos fenómenos climáticos ligados ao aquecimento global torna mais incertas as previsões da biomassa dos pequenos pelágicos e, consequentemente, toda a fauna aquática do sistema da Corrente de Benguela, incluindo as espécies presentes na costa angolana.

Leia mais em

Paulo Sérgio

Paulo Sérgio

Recomendado Para Si

‎Fundo Soberano com queda de USD 23,5 milhões no resultado líquido de 2024

por Jornal Opais
13 de Setembro, 2025

‎‎O Fundo Soberano de Angola terminou o exercício económico do ano passado com um resultado líquido de 175,8 milhões de...

Ler maisDetails

Construção e modernização do Posto Fronteiriço do Quimbata orçado em mais de 61 mil milhões de kwanzas

por Jornal Opais
13 de Setembro, 2025

O Executivo autorizou a despesa de 61,1 mil milhões de kwanzas para a construção, reestruturação e modernização do Posto Fronteiriço...

Ler maisDetails

Porto do Lobito considerado plataforma estratégica para o desenvolvimento da África Austral

por Jornal OPaís
12 de Setembro, 2025

O Porto do Lobito foi destacado como uma plataforma estratégica para o desenvolvimento da África Austral, conforme uma nota da...

Ler maisDetails

Kotoil Energy apresenta carregadores para carros eléctricos para aliviar subvenção dos combustíveis e os custos dos cidadãos

por Jornal OPaís
12 de Setembro, 2025
CARLOS MOCO

A Kotoil Energy apresenta Plano de Expansão para a Rede de Carregadores Eléctricos em Angola A Kotoil Energy, empresa angolana...

Ler maisDetails
Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade

INAC regista mais de seis mil casos de agressão contra crianças

14 de Setembro, 2025

Jornalista Guilherme Galiano morre aos 64 anos de idade

14 de Setembro, 2025

Sexta cerimónia de condecorações acontece nos dias 29 e 30 deste mês

14 de Setembro, 2025

Petro de Luanda “gela” Bento Kangamba, dono do Kabuscorp do Palanca, e conquista Supertaça

13 de Setembro, 2025 - Actualizado a 14 de Setembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.