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Patrício Batsîkama:”A Cimeira EUA-África é bem-vinda”

Sebastião Félix por Sebastião Félix
23 de Maio, 2025
Em Entrevista
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O continente africano, em nome da Organização de Unidade Africana (OUA), criada em 25 de Maio de 1963 para promover a solidariedade entre os Estados, assim como intensificar a cooperação, celebra mais um aniversário no domingo. Em 2002, pelo seu percurso, a OUA deu origem à União Africana (UA), cujos objectivos incidem actualmente na busca da paz e da melhoria de condições sociais para os filhos de África. Para reflectir este momento, o historiador e Professor Associado do Instituto Superior Politécnico Tocoísta, Patrício Batsîkama, entre outros assuntos, falou dos avanços e recuos do continente africano em várias perspectivas. Patrício Batsîkama adiantou também o impacto que a capital angolana, Luanda, terá quando acolher no próximo mês a Cimeira EUA-ÁFRICA

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África celebra no domingo mais um aniversário da Organização de Unidade Africana (OUA), hoje União Africana (UA). O continente continua (in)submisso ao ocidente?

África ainda está submissa ao Ocidente, sim. A independência é um processo, logo depende de quatro aspectos. As pessoas devem ser independentes. Antes de tudo, é preciso construir a felicidade na base de capitais culturais. Os processos devem ser institucionais, quer na política, economia e outras áreas. As instituições devem ser estruturantes, mantendo a base legal e a justiça social em prol do desenvolvimento dos países e ter uma segurança que garanta os valores democráticos, força interna suficiente para garantir a integridade territorial.

As consequências da Conferência de Berlim ainda se fazem sentir nos dias que correm?

A Conferência de Berlim legitimou algumas narrativas. Criou um mercado simbólico explorado e instituído pelo Ocidente herdado da escravatura que mantinha os africanos enquanto “produtos” e consumidores (e não produtores em grande escala). Os povos e os antigos Estados foram divididos e operou-se a tribalização política que polarizou as sociedades em diferentes Estados africanos (mesmo na era da democracia). Importa, sim, realçar que Angola é uma excepção, pois tivemos “palavras de ordem” que nos moldaram apesar da longa guerra civil. Assim, a Conferência sobre o Rio Congo, em Berlim, legitimou a colonização enquanto negação de direitos dos africanos. Lutamos para as nossas independências, mas as armadilhas neoco- lonial semeadas em Berlim ainda nos “escravizam”. A cultura de guerra, o espírito selvagem moderno, o egoísmo capitalista na criação de riqueza e a inveja social caracterizam o nosso legado colo- nial sem direitos cívicos e económicos.

O que levou as potências colonizadoras da época a dividirem África?

África foi dividida por conta das explorações que ocorreram entre 1454 e 1917, associadas com campanhas militares, no entanto, a exploração de minerais que interessava o desenvolvimento industrial, económico (desde a escravatura) das potências colonizadoras. Porém, a ideia de expansão associada à geografia militar de subjugação que levou às guerras mundiais, onde África era mera espectadora ou explorada e, portanto, às necessidades do Poder que nasceu com o Estado-nação e a República (Estado de Direito e Democracia) no Ocidente. A democracia era, a partir do século XX, capitalista e a África foi o espaço de exploração. Os interesses geopolíticos e geo- estratégicos do Ocidente, à época, orquestraram a divisão do continente.

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Sebastião Félix

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