Os líderes de Reino Unido, Canadá e França ameaçaram impor sanções contra Israel caso o país não interrompa a sua nova ofensiva militar em Gaza e suspenda as restrições à ajuda humanitária.
A pressão internacional sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aumentou após o anúncio de uma nova operação militar israelita e a declaração de que Israel pretende assumir o controlo total da Faixa de Gaza.
A comunidade internacional, incluindo especialistas, alertou para o risco iminente de fome em massa em Gaza. Num comunicado conjunto, os governos britânico, canadiano e francês classificaram inaceitável a recusa de Israel em permitir a entrada de ajuda humanitária essencial, destacando que essa atitude pode violar o Direito Internacional Humanitário.
“Nos opomos a qualquer tentativa de expandir os assentamentos na Cisjordânia. […] não hesitaremos em tomar novas medidas, incluindo sanções específicas”, afirmou o comunicado conjunto divulgado pelo governo britânico.
Além disso, os três países expressaram oposição à expansão dos assentamentos israelitas na Cisjordânia e afirmaram que não hesitariam em adoptar novas medidas, incluindo sanções específicas.
Netanyahu respondeu com críticas duras, acusando os líderes ocidentais de recompensarem o ataque do Hamas em 7 de Outubro e incentivarem novas atrocidades.
Netanyahu reiterou que Israel vai continuar a se defender até alcançar a vitória total, estabelecendo como condições para o fim da guerra a libertação dos reféns e a desmilitarização da Faixa de Gaza.
Desde Março, Israel bloqueia a entrada de suprimentos em Gaza como forma de pressionar o Hamas a libertar os reféns capturados no ataque de Outubro de 2023.