Equipado com tecnologias de redução de carbono, incluindo o primeiro sistema piloto de captura de carbono pós-combustão num FPSO, o navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) Agogo desembarcou, esta sexta-feira, 16, em águas angolanas, numa parceria entre a ANPG, a Azule Energy e os parceiros do Bloco 15/06.
Segundo a nota de imprensa da Agência Nacional de Petróleo e Gás que O País teve acesso, o navio, que possui uma capacidade de produção de 120.000 barris por dia, poderá iniciar as funções no segundo trimestre deste ano.
Constituindo parte fundamental do Projecto Agogo Integrado Polo Oeste, o FPSO chega ao país no momento certo, de acordo com o documento, com o propósito de se avançar com as duas descobertas mais significativas do Bloco 15/06, composto pela Sonangol Exploração e Produção e a Sinopec, que são os campos Agogo, com reservas estimadas em aproximadamente 450 milhões de barris, projectado para produzir 175.000 barris por dia no pico de produção, e o Ndungu.
Para o presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, a chegada do FPSO em Angola, cerca de um ano depois, representa a efectivação do projecto, a demonstração de parcerias certas e a determinação do capital humano da referida empresa.
Já o director-geral da Azule Energy, Adriano Mongini, destacou a capacidade de execução de projectos por parte da Azule e o excelente trabalho em equipa das partes envolvidas.
Construído e operado pela Yinson Production, o FPSO iniciou a sua viagem a partir do estaleiro Cosco Shipping Heavy Industry na China, tendo observado recentemente uma breve paragem na Namíbia como parte da logística planeada para reabastecer mantimentos e facilitar a troca de tripulação