Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, saudações a todos os trabalhadores desta casa de imprensa. Estou bastante satisfeita por escrever pela primeira vez para o vosso órgão de comunicação social.
Acompanho o vosso trabalho há seis meses. Sou viúva. A minha vida tem sido um desastre. Tenho seis filhos. Desempregada, tenho vindo a encontrar imensas dificuldades para sustentar os meus filhos. Mas o meu objectivo aqui não é falar da minha vida. É sobre o bairro em que vivo.
Ou seja, nas imediações da praça do Prenda, concretamente na entrada dos cabo-verdianos, na província de Luanda, onde os moradores estão insatisfeitos com o número elevado de assaltos à mão armada, quer à luz do dia, quer no período nocturno. Estupros também têm acontecido com frequência.
Algumas mulheres chegam mesmo a perder a vida. Já não se pode andar à vontade. Verdadeiramente, a situação é mesmo preocupante. Os moradores deste bairro estão inseguros. Neste sentido, pedem a rápida intervenção da Polícia Nacional, até porque a vida não tem preço. O bairro encontra-se em alerta.
POR: Luísa Santos de Aveiro
Luanda, Prenda