Encerrou no domingo, 11, a exposição ‘Afro Renaissance: Ecos Ancestrais, Visões Atuais’, promovida pela Afrikanizm Art e pela Face Studio, composta por 72 obras de 14 artistas angolanos e internacionais, no Marina Baía Yacht Club, tendo permitido aos visitantes mergulhar num universo de camadas, ritmos, silêncios e revelações.
Estiveram patente obras de Adilson Vieira, Blackson Afonso, Davi Dombele, Dannick Bumba, Edilson Peregrino, Gegé M’Bakudi, Josué Dombele, Josué Muxito, Neemias Kiala, Paulo Formiga, Resem Verkron e Sapate.
Nesta mostra destacou-se ainda a presença de Amadeo Carvalho, um artista de Cabo Verde cujo percurso passa por exposições internacionais em Inglaterra e Portugal e que apresenta pela primeira vez em Angola um trabalho sobre a cartografia humana negra, e Osvaldo Ferreira, um artista angolano que está de regresso após uma tour internacional pelas feiras Investec Cape Town, 1-54 (Marrocos e Londres) e AKAA Paris.
“Este é um novo conceito, que foi lançado pela primeira vez em Portugal, em Junho de 2024, e que apresentamos agora a Angola. É um conceito que traz uma abordagem mais clássica e que procura trabalhar o renascimento da arte contemporânea africana, valorizando a identidade e a herança cultural do nosso povo.
Sob o mote ‘Ecos Ancestrais e Visões Actuais’, a exposição procurou precisamente fazer esta reflexão mais profunda entre o passado e o presente, no trabalho da identidade”, afirma João Boavida, fundador e CEO da Afrikanizm Art.