Num mundo cada vez mais competitivo e interligado, onde a informação circula em tempo real pelos quatro cantos do planeta, empresas e instituições enfrentam o grande desafio de comunicar os seus produtos e serviços de forma eficaz, destacando-se num mercado saturado.
Felizmente, algumas organizações já compreenderam a mudança de paradigma: o avanço tecnológico, a inteligência artificial e o poder das redes sociais não são ameaças, mas sim aliados estratégicos.
Ao explorar essas ferramentas de forma inteligente, estas organizações conseguem alavancar os seus negócios — e grande parte deste sucesso passa por uma comunicação eficaz.
Hoje, a comunicação deixou de ser apenas um instrumento de apoio. Tornou-se o verdadeiro coração das organizações.
Quer se trate de uma empresa privada, de uma instituição pública ou de uma organização não-governamental, o sucesso sustentável depende, em grande medida, da forma como se comunica — tanto internamente com os seus colaboradores, como externamente com os parceiros e a sociedade.
Comunicação Interna: o alicerce da cultura organizacional Um dos pilares centrais da comunicação organizacional é, sem dúvida, a comunicação interna.
Quando observamos organizações bem-sucedidas, notamos que os seus colaboradores estão alinhados com a missão, a visão e os valores da instituição.
Tal alinhamento só é possível quando há uma comunicação interna clara, transparente e participativa. Em Angola, onde muitas instituições ainda enfrentam desafios estruturais, investir na comunicação interna é uma via poderosa para consolidar o espírito de equipa, elevar a motivação e impulsionar a produtividade.
Contudo, muitos líderes continuam a encarar esta comunicação como um monólogo, impondo directrizes e decisões sem escutar quem está na linha da frente.
Infelizmente, é comum vermos executivos isolados nas suas salas, distantes da realidade dos trabalhadores. Uma comunicação interna eficaz exige proximidade, escuta activa e envolvimento real.
Deve ser uma via de dois sentidos, onde os colaboradores têm voz, partilham ideias e participam activamente nas decisões quotidianas.
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Por: ARLINDO BOLOTO
Consultor