O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) realizou, nesta quarta-feira (30), no auditório da Mediateca de Luanda, uma assembleia dos trabalhadores de empresas públicas de comunicação social em Angola, cuja finalidade foi a discussão da resposta dos presidentes dos conselhos de administração dos órgãos, face ao memorando de entendimento remetido no passado mês de Março, sobre o qual os profissionais esperam a progressão de carreira e o reajuste salarial
Os jornalistas da Angop, Grupo Media Nova, Rádio Nacional, Tv Zimbo, Edições de Novembro e TPA estiveram reunidos ontem, em Assembleia Geral de Trabalhadores, para analisar a resposta dos Conselhos de Administração das Empresas Públicas de Comunicação Social sobre o Memorando apresentado pelo Sindicato dos Jornalistas Angolanos, em Outubro de 2024, a exigir a progressão na carreira, no quadro da implementação dos qualificadores ocupacionais e a actualização salarial.
Diferente do que estavam à espera, a resposta dos PCA não convenceu os profissionais de jornalismo, pois o documento lido pelo secretário-geral do SJA, Pedro Miguel, mostra que não foram especificadas as novas propostas salariais remetidas ao Executivo e nem sequer existe um horizonte temporal para a sua concretização.
Tal resposta careceu de análise de centenas de jornalistas, ligados a distintos órgãos do país, indignados com o actual estado da profissão jornalística.
Os “porta-vozes” do povo consideram a problemática um mal que remonta anos e, ainda que, com inúmeras tentativas do sindicato, junto do Governo, de tentar melhorar o panorama, continuam a ver jornalistas a ganharem mal e a colocarem em risco a sua vida pelas condições de trabalho precárias a que são submetidos.
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