O modelo de indicação dos membros à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), através da Lei Orgânica sobre a Organização e Funcionamento da Comissão Nacional Eleitoral, é para o Partido Liberal, o principal “cancro” para desconfianças dos processos eleitorais e não a “cabeça” do seu presidente que age em conformidade com o colégio em plenário.
Em reacção às discussões sobre a reeleição do presidente da Comissão Nacional Eleitoral, Manuel Pereira da Silva “Manico”, empossado segunda-feira, 21, pela presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, o Partido Liberal entende que o mote da questão está na Lei e não no sujeito em causa.
Numa nota tornada pública à qual O PAÍS teve acesso, o Partido Liberal entende que a fonte de processos eleitorais viciados parte da constituição e da composição do órgão e não dos sujeitos. Daí que propõe uma pressão social dos cidadãos aos parlamentares, no sentido de se avançar com uma legislação eleitoral que empodere a sociedade civil na condução e gestão dos processos eleitorais em Angola.
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