OPaís
Ouça Rádio+
Dom, 21 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Livro – vector da massificação das línguas nativas

Jornal Opais por Jornal Opais
24 de Abril, 2025
Em Opinião

O presente artigo funda-se a partir da leitura cognitiva sobre a necessidade funcional, das línguas nativas na expansão do livro ou ainda o livro na elevação das línguas como mecanismo de afirmação ontológica.

Poderão também interessar-lhe...

O editor como última linha de defesa da informação

A modernização com características chinesas aos meus olhos

Chegou a minha vez

Daí que, segundo Robert Escarpit, em Literatura e Sociedade, “Na literatura, a palavra é vencedora do tempo e do espaço” (1973, p.:46) Compreende-se aqui a literatura como uma instituição que lida com o livro e a língua, neste caso, as nativas, na construção do imaginário angolano.

Pois, as línguas nativas constituem-se como base de todo pensamento filosófico, dialeto e cultural do tecido cognitivo angolano.

Ora, as línguas nativas não devem ser encaradas apenas como lugar da fala dos menos esclarecidos, como objecto de passatempo, como algo de consumo espontâneo.

Pois, as línguas nativas representam a continuidade e a cosmovisão cosmopolita, portanto, tê-las em livros perspectivase o reascender.

Assim, tanto as línguas nativas e o livro apresentam as dimensões social e cultural. Consideramos ainda que o livro como suporte das línguas nativas subscrevem-se no campo da dialéctica.

enquanto material garante o transportar circular e milenar da palavra. Logo, embora as línguas nativas como palavra oral, suas regras, dicotomizam da escrita.

Neste sentido, não se pode pensar em línguas nativas, isto é, a sua transição à escrita sem o rigor do ensino linguístico na perspectiva angolana.

Adendamos, que não se deve marginalizar as línguas nativas sob o oráculo do fatalismo. Isto é, para a realidade angolana a marginalização das línguas nativas implica também violência simbólica à pluralidade cultural e o significado da palavra à luz do signo imaginário que se traduz a partir da gramática natural.

Por exemplo, Robert Escarpit sublinha que “No século XIII, grande época do livro iluminado, achou-se como na China o meio de fazer coincidir os três valores literários: semântica, a estética dos sinais, a palavra” (1973, p.:47).

Verifica-se o debate sobre o fulcralismo das nossas línguas que se vincula ao conceito de nação. Por exemplo, José Carlos Venâncio, em Maka – Revista de Literatura e Artes, “A nação foi então entendida como uma forma de enquadramento identitário e político a prevalecer sobre os demais referentes passíveis de gerar integração social e identitária” (2011, p.:56).

Por ora, a retórica que se levanta em função do transcrito, se os elementos essenciais identitários são as línguas, como caracterizar o livro como uma cadeia de conhecimento que serve as línguas como fundamentalista na sua afirmação.

Aproveitamos para predizer que as línguas são seguramente a reserva de todo manancial da existência humana de uma povo.

Logo, escrever, entende-se aqui, sistema de ensino e literaturas, nas línguas nativas implícita a continuidade da nossa história, da nossa antropologia e da nossa humanidade como seres ontológicos.

 

Por: HAMILTON ARTES

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

O editor como última linha de defesa da informação

por Jornal OPaís
19 de Dezembro, 2025

O jornalismo não se sustenta apenas na notícia que chega ao público. Existe um trabalho silencioso, rigoroso e muitas vezes...

Ler maisDetails

A modernização com características chinesas aos meus olhos

por Jornal OPaís
19 de Dezembro, 2025

O primeiro contacto que tive com a China não foi físico, mas simbólico. Era uma manhã comum em Luanda, e...

Ler maisDetails

Chegou a minha vez

por Jornal OPaís
19 de Dezembro, 2025

Chegou a minha vez. Tudo que tem princípio tem fim; estou de malas aviadas, no “modo avião”, de regresso à...

Ler maisDetails

Todos por Angola, rumo ao CAN!

por Jornal OPaís
19 de Dezembro, 2025
Foto de: DANIEL MIGUEL

Estamos a poucos dias de mais uma grande celebração do desporto-rei no nosso continente. O CAN 2025, que terá lugar...

Ler maisDetails

Agente que socorreu mulher na via pública promovido ao posto de primeiro subchefe

20 de Dezembro, 2025

Téte António destaca avanços da parceria Rússia-África na consolidação da cooperação económica

20 de Dezembro, 2025

Fórum Parlamentar da SADC endereça condolências aos angolanos pela morte de Nandó

20 de Dezembro, 2025

Terceira fase do Programa de Responsabilidade Social do Banco Keve beneficia mais de 730 idosos

20 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.