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Governo de Cabinda sem medidas concretas para travar devastação das culturas dos camponeses pelos elefantes

Jornal Opais por Jornal Opais
20 de Março, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A devastação das culturas dos camponeses pelos elefantes nos municípios do interior da província de Cabinda continua a ser uma grande preocupação das populações e das autoridades locais

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Oassunto foi amplamente debatido na segunda reunião ordinária do conselho do governo provincial de Cabinda realizada recentemente no palácio local. No termo do encontro, o secretário provincial da Agricultura, Pecuária e Pesca afirmou à imprensa que os elefantes continuam a atacar e a devastar as culturas das populações, mas “não temos ainda medidas concretas para poder fazer face à situação.”

Segundo Gabriel Lussuamo, existem algumas medidas paliativas para conter a situação, mas que não estão a dar os resultados pretendidos. Apesar disso, o secretário provincial da Agricultura, Pecuária e Pesca aconselha as populações a não abater os elefantes por estes serem animais protegidos por lei e que se encontram na linha vermelha no país a nível ambiental.

“Contudo, temos de estudar outras medidas de forma que se reduza o impacto da acção desses animais na vida das populações”, referiu, reconhecendo a dura realidade das populações que vêem os esforços da sua produção a serem reduzidos a zero pelos elefantes.

Gabriel Lussuamo disse que os membros do governo provincial tomaram boa nota, sobretudo do assunto, e deixaram orientações expressas para as autoridades trabalharem junto das comunidades para mitigar o impacto negativo da acção dos elefantes nas plantações dos camponeses.

“Vamos trabalhar com o Ministério do Ambiente para ver qual é a solução a dar sobre o assunto. Há necessidade de poder encontrar outros mecanismos para poder resolver o problema”, sublinhou Gabriel Lussuamo.

De acordo com o responsável do sector da agricultura na província, há relatos das populações dos municípios de Buco-Zau e do Belize sobre a morte de cidadãos provocadas pelos elefantes, o que levou os membros do governo provincial de Cabinda, reunidos em conselho, a orientarem os responsáveis da área a fazer um levantamento concreto sobre os dados das vítimas mortais levadas a cabo pelos animais.

Devastação no Massábi

As populações do município de Massábi vivem da agricultura, mas, infelizmente, as suas culturas de mandioca e banana, sobretudo, estão a ser devoradas pelos elefantes. A questão do conflito entre homem e animal, no caso, elefante, esteve no centro do encontro entre a ad- ministradora municipal, Fátima Congo, e as autoridades tradicionais.

As populações relataram os danos que os animais estão a provocar às comunidades, o que está a causar penúria alimentar na região. Fátima Congo garantiu que o assunto já foi levado à consideração da governadora provincial, Suzana de Abreu, às secretarias de Agricultura, do Ambiente e da Acção Social.

“Nós vamos continuar a levantar essas preocupações e vamos procurar também implementar outras práticas que podem ajudar de forma natural a afastar os elefantes junto dos campos de cultivo”.

Uma das práticas naturais para afugentar os animais junto dos campos agrícolas, a administra- dora municipal do Massábi apontou a criação de colmeias de acordo com orientações dos Ministérios do Ambiente e da Agricultura. “Temos de unir esforços, nós, administração e a comunidade, para que possamos conseguir implementar essas práticas”, defendeu.

Fátima Congo apelou aos seus munícipes a não matarem os elefantes, apesar de estes animais estarem a prejudicar as plantações e aumentarem ainda mais a fome e a pobreza no seio da comunidade.

Por isso, defendeu a união de esforços para implementar acções práticas que visam, de forma natural, afugentar os elefantes próximos das populações. “É um trabalho árduo que temos que levar a cabo entre a administração e a comunidade para atingirmos esse objectivo”, concluiu. Por conta desta devastação, a produção da mandioca, banana, feijão, batata e outros produtos nos municípios de Cacongo, Buco-Zau e Belize, principais áreas afectadas, poderá estar comprometida.

Pelo facto, as populações das referidas localidades, cuja actividade principal é a produção agrícola, temem por uma escassez de alimentos devido à devastação das suas lavras pelos animais. No decurso das visitas que efectuou aos municípios do interior, a governadora de Cabinda, Suzana de Abreu, ouviu frequentemente o clamor das populações em relação ao conflito homem/animal.

POR: Alberto Coelho, em Cabinda

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