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Mulheres querem quebrar o monopólio masculino no sector imobiliário

Jornal Opais por Jornal Opais
17 de Março, 2025 - Actualizado a 18 de Março, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Mulheres querem quebrar o monopólio masculino no sector imobiliário

A classe feminina pretende crescer no sector imobiliário em termos de investimento e não só, bem como “combater” o monopólio empresarial masculino e quebrar as barreiras existentes no mercado angolano

Diferentes mulheres com interesse em apostar na área imobiliária acreditam que é possível a entrada de qualquer senhora dentro dos diferentes segmentos, sendo que o mercado dos imóveis oferece ainda espaço para contribuições femininas. Em declarações a este jornal, recentemente, durante a terceira edição do workshop da Prime Woman Talks, com as mulheres “líderes no sector imobiliário’’, a empresária Zilia Ximenes encorajou a entrada deste género no mercado imobiliário nacional, tendo realçado que não é difícil, independentemente de alguns constrangimentos que podem ser encontrados.

A gestora da empresa Ximenes Imobiliária conta que entrou para este mercado porque sempre gostou e tem estado a registar bons resultados. “A minha entrada para o mercado imobiliário em Angola nunca foi difícil, quis ter a experiência de uma coisa que sempre gostei de fazer e então fui trabalhar para o meu lugar”, destacou.

Em relação ao ambiente de investimento do sector em Angola, Zilia Ximenes respondeu que o mercado já foi mais atractivo, tendo sublinhado que agora parece estar mais desafiante. “Temos muitas dificuldades em tudo, desde a falta de crédito, o défice de habitação e o problema da inflação que acaba de dificultar ainda mais o mercado imobiliário”, relatou. A gerente imobiliária disse, entretanto, que para a entrada no mercado de novas empresas, a nível de legislação, estão a ser emitidas licenças.

Quadro legal

Chamada para esclarecer sobre o funcionamento do mercado dos imóveis, em termos legais, a jurista Neusa Felu afirmou que Angola possui um quadro legal novo para regularização de questões imobiliárias, mas que incentiva o exercício da actividade não só para mulheres. Frisou que a lei que regula a actividade imobiliária é para to- dos, porém, o que se quer é dar maior incentivo às mulheres no sentido de abraçar o sector.

As leis da nossa constituição são para todos os géneros, estão ali, o que precisamos é que as mulheres tomem iniciativas e sigam os vários segmentos a nível do imobiliário, esclareceu a também advogada Neusa Felu. Independentemente do ramo a investir, o mercado é atrativo, reiterou Neusa Felu, tendo dado o exemplo da construção civil que atrai cada vez mais mulheres.

Disse que no segmento das corretoras há já um grande envolvimento de mulheres que interagem dentro mercado angolano. “Os números que verificamos começam a demonstrar que as mulheres não estão paradas e nem afastadas do mundo dos imóveis”, enfatizou.

Por sua vez, Eva Rosa Santos, especialista em liderança feminina, analisa que, de uma for- ma geral, em Angola há espaço para o crescimento em termos de posicionamento da mulher, seja no imobiliário ou em qual- quer outro sector. Eva Santos diz que as mulheres precisam ter apenas vontade e confiança para estarem onde devem ficar.

Incentiva que elas não precisam temer a entrada no mercado de trabalho, para isso precisam estar mais esclarecidas sobre o funcionamento do mercado imobiliário. Santos desafia as mulheres para uma ajuda entre si, criando uma rede de apoio que possa permitir ultrapassar os vários desafios. De acordo com os dados já divulgados, as mulheres ocupam cerca de 30 por cento do trabalho que feito a nível do imobiliário, sendo 70 por cento ocupado por homens desde a produção, compra, acompanhamento e aluguer de imóveis.

POR: Adelino Kamongua

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