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Administração do Mussulo culpa desentupidores de fossas de atentado à saúde

Jornal Opais por Jornal Opais
14 de Março, 2025
Em Sociedade
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Administração do Mussulo culpa desentupidores de fossas de atentado à saúde

O cenário pode comprometer as acções dos Centros de Tratamento de Cólera (CTC), na ilha, visto que o lixo está entre as fontes dos agentes de transmissão da doença

O administrador municipal do Mussulo, Baudílio Vaz, culpa os condutores de camiões-cisterna, que transportam água da fossa e dejetos, de estarem a comprometer a saúde pública, na localidade que administra, pelo facto de estes despejarem, recorrentemente, o conteúdo transportado em esgotos de zonas urbanas, muito próximas do mar.

“Todo mundo assiste, de forma impávida, os camiões-cisternas a despejarem água da fossa e outras coisas prejudiciais, nos esgotos da zona do centro recreativo Paz-flor, na Corimba, nos do Futungo e do Benfica, além de em outras áreas costeiras, mas ninguém pensa nas consequências que os ilhéus vão ter, a posterior”, reclamou o dirigente de um dos mais novos municípios da província de Luanda. Segundo ele, as substâncias nocivas contidas nesse líquido descartado vão parar no Mussulo.

Para elucidar, remeteu os presentes a pensarem no processo de deslizamento das águas pluviais, com todo lixo arrastado pelas valas da Capital, que, dias depois, submergem sobre as águas do mar, onde, durante a travessia, são facilmente avistados por quem faz a travessia de canoas, lanchas, traineiras ou outros tipos de transporte aquático.

Baudílio Vaz aponta zonas muito distantes de pontos habitados como os mais indicados para se fazer o depósito de águas residuais não tratadas, como fez questão de referir os aterros sanitários adequados e áreas descampadas.

“Espero não ser mal-entendido na segunda proposta, de modo a verificar, depois disso, outros camionistas ou os mesmos a despejarem água com dejetos, nos bairros Tapo, Farol e Buraco, que ainda possuem muito espaço não construído ou directamente no mar”, ironizou o ex-administrador do então distrito urbano do Benfica.

O lixo sólido no mar, limpamos, mas outro…

Apesar de a limpeza no Mussulo Prior e Centro, com extensão para os bairros Buraco e Farol, constar das prioridades do primeiro pelouro municipal da história dessa restinga conhecida, popularmente, como ilha, o administrador Baudílio Vaz disse que ele e a sua equipa de trabalho têm dificuldade de eliminar substâncias nocivas que entram no mar e se confundem, imediatamente, com a água marinha.

“Como os que nos visitam com alguma frequência podem testemunhar, nós, por via da ELISAL e de outras forças que actuam no sector da limpeza, esforçamo-nos a limpar o lixo sólido, no mar, mas os outros tipos, teoricamente, não aparentes, não temos jeito, muito menos meios”, lamentou o líder administrativo do Mussulo, numa clara intenção de fazer entender que não podem fazer o impossível.

Questionado se parte do lixo não resulta de acções de alguns banhistas e turistas do Mussulo, o administrador descartou essa possibilidade, tendo justificado com o facto de terem grupos locais de sensibilização, verificação, ajuda e recolha.

Combate à cólera pode estar comprometido

Aequipa multis- sectorial da Saúde que, na manhã quarta-feira, 12, se encontra- va no Mussulo a dar sequência a trabalhos de constatação do Centro de Tratamento de Cólera (CTC) questionou quem autorizava os motoristas desses camiões a procederem de tal forma, ao ponto de até a Empresa de Limpeza de Saneamento de Luanda (ELISAL) ter efectivos com a mesma postura.

Encabeçando a equipa da Saúde e da comissão multissectorial, a Doutora Rosa, cuja equipa estava na região ilhota há mais de três dias, recomendou ao administrador a formalizar a reclamação às instâncias superiores, tendo garantido que a sua instituição já tinha tomado boa nota da situação.

A especialista em saúde não deixou de questionar o verdadeiro papel das ETAR (Estações de Tratamento de Águas Residuais). Ela mostrou-se incrédula em como um produto conhecido, a todos os níveis, como prejudicial, sobretudo quando descartado de forma bruta, era atirado em zonas muito próximas do mar.

Por fim, considerou que os esforços da administração e, sobretudo, o da Saúde e da comissão multissectorial, podem ser comprometidos e, consequentemente, ver-se, parcialmente, anulados os critérios de combate à endemia do momento (a cólera).

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