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PGR no Moxico confirma mandado de detenção contra secretário provincial da UNITA

João Feliciano por João Feliciano
11 de Março, 2025
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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PGR no Moxico confirma mandado de detenção contra secretário provincial da UNITA

A Procuradoria-Geral da República (PGR) na província do Moxico confirmou a existência de um expediente que ordena a detenção do secretário provincial da UNITA, Afonso Baptista Ndumba. Sem avançar mais detalhes, alegando segredo de justiça, o órgão reafirma que o político é suspeito da prática do crime de associação criminosa

Ao jornal OPAÍS, o secre- tário de comunicação e marketing da UNITA, Evaldo Evangelista, referiu nesta segunda-feira, 11, que o partido tomou conhecimento do mandado de detenção emitido pela PGR contra o seu dirigente, pela imprensa.

Segundo Evaldo Evangelista, Afonso Ndumba encontra-se incontactável e, até ao momento, a UNITA desconhece as razões for- mais que levaram à emissão do mandado. “De facto, o secretário provincial do partido no Moxico está incontactável e não sabemos de que crime ele está a ser acusa- do”, afirmou, garantindo que, apesar da incerteza sobre as acusações, o partido está a colaborar com os órgãos de justiça.

“O caso está nas mãos da justiça e estamos a deixar que os órgãos de justiça façam o seu trabalho”, disse o secretário, ressaltando que, se de facto o visado cometeu algum crime, fê-lo a título individual. Ademais, Evaldo Evangelista deixou claro que a UNITA não fez qualquer denúncia contra o seu secretário provincial.

Ausência durante visita de Adaberto Costa Júnior

O responsável pela comunicação do “galo negro” confirmou também que Afonso Ndumba esteve ausente durante a recente visita do presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, à província do Moxico, sendo representado pela sua secretária adjunta. “É possível que o processo já tivesse sido despoletado na altura”, admitiu. Evangelista lembrou ainda que a estrutura local da UNITA está a cooperar com as autoridades para a reposição da verdade material.

“Os nossos órgãos locais estão a trabalhar lado a lado com os órgãos de justiça, fornecendo to- da a informação necessária”, afirmou, sublinhando que o partido não pode interferir no trabalho das instituições judiciais.

Alegado desvio de 7 milhões de kwanza se possível associação criminosa Em resposta às “especulações” sobre um alegado desvio de 7 milhões de kwanzas, que se destinavam à recepção de Costa Júnior naquela província, Evangelista negou ter informações concretas sobre o caso.

“Não temos informações sobre alegados desvios de 7 milhões de kwanzas. É tudo especulação das redes sociais”, declarou o porta-voz, acrescentando que a estrutura local do partido está a realizar auditorias internas para verificar a existência de possíveis irregularidades.

Já sobre a hipótese de Afonso Ndumba estar envolvido em associação criminosa, Evaldo Evangelista disse não ter registo de qualquer acusação semelhante contra o dirigente. “Não temos registo de que o secretário tenha sido acusa- do deste tipo de crime antes, nem que tenha tido uma conduta passível de tal crime”, afirmou, sem, no entanto, descartar completamente a possibilidade. A UNITA manifestou, também, a sua preocupação com o paradeiro de Afonso Ndumba.

“Estamos interessados que ele apareça, pois é uma vida que pode estar em perigo”, concluiu Evangelista. Lembrar que a Procuradoria- Geral da República na província do Moxico emitiu, ontem, um manda- do de detenção contra Afonso Baptista Ndumba, de 67 anos, residente no bairro Sinay-Velho, no Luena, numa ordem assinada pelo magistrado Augusto de Lito Upale, registado sob o número de processo n.º S.426/PGR.SIC-MX./025 e tem como base o artigo 254.º, n.º 1, alínea a), da Lei 14/22, de Maio. No documento, que o jornal OPAÍS teve acesso, Afonso Ndumba é suspeito de envolvimento no cri- me de associação criminosa, conforme previsto no artigo 296.º do Código Penal.

O documento refere que as autoridades estão autorizadas a proceder à sua detenção, podendo, se necessário, entrar na sua residência ou em qualquer outro local não acessível ao público em cumprimento da ordem judicial. O mandado determina ainda que, no momento da detenção, seja entregue ao arguido uma cópia do documento, garantindo o cumprimento dos trâmites legais.

João Feliciano

João Feliciano

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