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MDM diz que discurso polémico do PR é “carta branca” para assassinar o povo

Jornal Opais por Jornal Opais
27 de Fevereiro, 2025
Em Mundo
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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O Movimento Democrático de Moçambique, quarta força parlamentar, criticou ontem as declarações do Presidente moçambicano sobre defender o país das manifestações, “mesmo se for para jorrar sangue”, considerando o discurso uma “carta branca” para o “assassinato do povo”

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“O [Presidente] ao se ter pronunciado nos termos em que fez, não só de forma direta, dá uma orientação às Forças de Defesa e Segurança de para assim agirem, portanto, derramar sangue dos manifestantes, mas também estimula a que a polícia aja de acordo com esta orientação.

Portanto, a Polícia da República de Moçambique tem agora carta branca para poder assassinar o povo moçambicano”, disse Ismael Nhacucue, porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), numa conferência de imprensa, em Maputo.

Em causa estão as declarações feitas por Daniel Chapo na segunda-feira, durante um comício na cidade de Pemba, na província de Cabo Delgado, no norte do país, onde efetua uma visita de trabalho até 26 de fevereiro.

“Tal como estamos a combater o terrorismo e há jovens que estão a derramar sangue para a integridade territorial de Moçambique, para a soberania de Moçambique, para manter a nossa independência, aqui em Cabo Delgado, mesmo se for para jorrar sangue para defender essa pátria contra as manifestações, vamos jorrar sangue”, disse o Presidente.

O MDM considera que Moçambique vai, agora, atingir níveis “muito mais altos de agressão ao povo” devido ao discurso do chefe de Estado, numa alusão aos confrontos violentos entre a polícia e manifestantes registados desde outubro.

“O Presidente da República deve ter capacidade de assumir os erros e criar mecanismos para a coesão do Estado moçambicano para a união e para a reconciliação nacional”, acrescentou Ismael Nhacucue.

Na terça-feira, Daniel Chapo disse que o seu discurso foi retirado do contexto, considerando que a crítica era dirigida aos protestos violentos.

“Temos situações em que as pessoas acabam retirando palavras do contexto em que foram pronunciadas, com o objetivo de manipular a opinião pública”, declarou Chapo, no início da sessão semanal do Conselho de Ministros, que decorreu também em Pemba.

Moçambique vive desde outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais de 09 de outubro, que deram vitória a Daniel Chapo.

Actualmente, os protestos, agora em pequena escala, têm estado a ocorrer em diferentes pontos do país e, além da contestação aos resultados, os populares queixam-se do aumento do custo de vida e de outros problemas sociais.

Desde outubro, pelo menos 353 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 3.500 feridos durante os protestos, de acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que acompanha os processos eleitorais.

O Governo moçambicano confirmou pelo menos 80 óbitos, além da destruição de 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades sanitárias, durante as manifestações.

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