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Empresário critica burocracia na emissão de licença de exploração mineira no país

No mundo dos negócios há 40 anos, Bartolomeu Dias mudou-se, em 2014, do comércio geral importação e exportação para o sector mineiro. Entende que Angola é um país muito rico em recursos naturais, mas que precisa facilitar o processo de licenciamento, sob pena de atirar culpas aos outros que estão avançados

Jornal Opais por Jornal Opais
17 de Fevereiro, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Segundo disse, como explorador, depois de fazer a transição da importação e exportação de alimentos para o sector mineiro, descobriu uma “grande diferença”, tendo classificado que os lucros no sector mineiro são altos.

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Bartolomeu Dias, que está também no mercado zimbabueano, país que classifica como tendo muita experiência no sector mineiro, explora diamantes e cobre. Para mostrar o valor do cobre, referiu que a tonelada custa 10 mil dólares, que, se multiplicado por 100, são milhões.

O empresário diz que há um problema identificado e que deve ser resolvido, “a questão do licenciamento das minas”. Exemplificou que, em 2023, quis fazer prospecção nas províncias do Cunene, Benguela e Huambo e, com a sua equipa, descobriu a existência de cobre, nas duas províncias, e grafite, no Cunene, mas encontrou burocracia no licenciamento. “Há muita burocracia em Angola, o que deixa o país para trás. Tudo passa em Luanda”, lamentou.

O empresário entende que o sector mineiro deve ser dinamizado, tal como acontece na República do Congo Democrática e no Zimbabué, países que, com- parado com Angola, têm quase os mesmos mineiros. De acordo com Bartolomeu Dias, os empresários e as câmaras de comércio devem trabalhar para acabar com a burocracia, salientando que “a falta de transparência em qualquer parte do mundo é factor de subdesenvolvimento”.

O empresário entende que pensar nos bancos internos para financiar projectos mineiros é uma utopia, o problema do financiamento pode ser resolvido com a parceria de empresas internacionais. Para Bartolomeu Dias, a licença é o elemento prioritário que permite a solicitação de parcerias estrangeiras. “Com a licença, podemos buscar técnico ou parceiro financeiro e torna-se um grande empresário sem necessidade de recurso da banca local”, disse, aconselhando que para tal é preciso facilitar os processos.

Mina do Zala continua a ser explorada sem licença

A aldeia do Zala, no município de Nambuangongo, na província do Bengo, ficou conheci- da por ser palco de exploração ilegal de ouro. Enquanto as autoridades competentes não emitem licenças a empresas formais, os garimpeiros, com todas as suas técnicas, continuam a exercer as suas actividades, mesmo depois de, no ano passado, as forças de defesa e segurança terem desmantelado uma rede de garimpeiros.

Cidadãos nacionais aproveitam a fase de garimpo para comercializarem outros produtos, nomeadamente cigarro, whisky em pacotinho, cerveja, peixe seco, lanternas e produtos de higiene, segundo contou, a este jornal, Esperança Manuel, que abandonou a sua actividade comercial na Barra do Dande para se destacar no Zala. No ano passado, o administra- dor do município de Nambuan- gongo, José Muginga, em declarações a este jornal, acusou cidadãos da República do Congo de serem os incentivadores da prática.

Segundo aquele dirigente, são estes cidadãos que, na condição de patrocinadores, compram os materiais e os entregam à população local, além de aliciarem os sobas com dinheiro e bebida alcoólica. A prática de exploração ilegal continua, segundo taxistas que fazem o percurso Nambuangongo/Caxito, dizem mesmo que o movimento é comparado com o das zonas de garimpo das Lundas Norte e Sul.

Segundo informações oficiais, a mina em questão, já está catalogada desde o tempo colonial e até sinalizada. Depois da remoção das minas, o governo local, segundo o administrador municipal, pretende passar licenças para exploração legal às empresas interessadas.

Na altura, José Muginga lançou um apelo aos investidores para que obtenham as licenças necessárias e explorem a área legalmente, de modo que contribuam para o desenvolvimento da região, processo que até ao momento não saiu das intenções. Importa referir que uma licença para o arranque de um projecto mineiro semini-industrial custa 548,5 mil kwanzas.

Este valor é para exploração de minérios estratégicos, nomeadamente diamantes e não estratégicos como inertes, o título de prospecção custa 50 mil kwanzas. O pedido de concessão de mineiro dá entrada no gabinete do ministro que tutela a geologia e minas, através de requerimento e deve obedecer ao estabelecido no código minério. A Agência Nacional dos Recursos Minerais (ANRM) cobra outros serviços, como a guia de exportação e lote, por quilo, credencial para o transporte de minerais, certificado de origem, entre outros.

POR:José Zangui

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