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Ambientalista defende viabilidade das valas da zona alta do Lobito para haver praias limpas

O apelo do académico surge em função de uma publicidade-convite comunitária para limpeza na praia, no dia 3 de Fevereiro, uma prática que ele considera recorrente, que, na maioria das vezes, tem servido mais para se ganhar visibilidade dessas dos protagonistas

Alberto Bambi por Alberto Bambi
5 de Fevereiro, 2025
Em Sociedade
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O engenheiro ambiental Inácio Camati Rosa Nerques Francisco enaltece o empenho e a dedicação de associações locais que fazem campanhas de limpeza periódicas nas praias do Lobito, em Benguela, mas sugere que se ataquem, primeiro, as valas de drenagem e outros canais, nas zonas alta e intermédia.

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“Tenho acompanhado todas as iniciativas de pessoas singulares e associações que, incansavelmente, procuram contribuir com as suas dinâmicas na redução de resíduos sólidos urbanos nas nossas praias. Até aí, não há nenhum problema, pois atitudes de iniciativas como essas são de louvar.

Mas, para que a nossa orla marítima esteja livre de resíduos sólidos, deve-se atacar no montante, ou seja, nos pontos-chave, que são os bairros da zona alta e intermédias”, declarou o ambientalista. Para dar sustentabilidade às suas alegações, explicou que a geografia litosférica do Lobito é irregular, ao ponto de ter sido brinda- da com colinas e valas naturais em quase toda sua circunscrição territorial administrativa.

“Esse desenho do relevo, que caracteriza o nosso Lobito, facilita o escoamento de tudo que se encontra depositado no montante para a jusante, isto é, da zona alta da cidade para a zona baixa”, reforçou. Nesse sentido, exorta as administrações comunais e de zona, e as coordenações de bairro a agendarem, organizarem e realizarem campanhas de limpeza periódicas nessas comunidades.

O esforço conjunto vai diminuir o volume de resíduos sólidos urbanos depositados pelos moradores nas valas de drenagem das águas pluviais e residuais, já que estes são os caminhos de águas, soube OPAÍS do seu entrevistado, para quem também se devem eliminar as lixeiras, a céu aberto, que se encontram por tudo quanto é canto daquela que ele classifica como linda cidade do litoral angolano.

Ainda de acordo com Inácio Camati Francisco, as administrações devem colocar caçambas ou contentores com capacidade corres- pondente aos habitantes dessas comunidades, a fim de que a de- posição regular de resíduos sólidos urbanos seja satisfatória.

Inácio Camati Francisco é também de opinião que se deve estender a terceirização dos serviços de recolha comparticipada de resíduos sólidos urbanos, nos bairros peri-urbanos, para se evitarem descartes desordenados e descontrolados.

Por outro lado, o ambientalis- ta fala da necessidade de responsabilizar e exigir às entidades do poder tradicional locais que levem a cabo o trabalho de sensibilização comunitária sobre preservação ambiental.

Apostar na educação sanitária e ambiental contínua, para a criação de hábitos citadinos aos residentes das zonas peri-urbanas, é outra questão defendida pelo engenheiro ambiental, que realçou os benefícios que advêm dessas boas práticas.

“Vale lembrar que todos os munícipes têm o direito e o dever de receber educação ambiental, para melhor compreensão dos fenómenos do equilíbrio ambiental, base essencial para uma actuação consciente na defesa da Política Ambiental Nacional, conforme consta do artigo 4.º sobre os princípios específicos da Lei de Base do Ambiente (LBA)”, lembrou Inácio Camati Francisco.

Hora da consciência de munícipe

Segundo o ambientalista Inácio Camati Francisco, esse é o momento para os habitantes da cidade do Lobito (dos bairros às centralidades) despertarem e tomarem consciência de que o único prejudicado com os resíduos que se descartam, desordenadamente, é o próprio munícipe. Por isso, cada cidadão tem a responsabilidade de controlar, conservar e condicionar, de forma segura, os resíduos sólidos (lixo) que produz, de modo a preservar o meio ambiente da comunidade e do município em geral, onde reside.

Reiterou o apelo ao Esta- do, referindo-se, para o caso do Lobito, às administrações municipal, comunal e de zona, para arcarem com a responsabilidade de criação e implementação de um programa de políticas de gestão ambiental, um programa de gestão de resíduos sólidos urbanos, bem como a criação de estruturas e organismos especializados, fazendo publicar leis que permitam a sua exequibilidade.

O técnico, que se socorreu do artigo 7.º da LBA, sobre a responsabilidade do Estado, evocou o adágio da cultura dos Ovimbundu, segundo o qual, “Kuata oko lukwene, lika lyove cukupolã, que, traduzido, literalmente, significa “segura com os outros, porque sozinho não consegues”, para adequá-lo ao lema muito evocado, no município ferro-portuário, “Por uma cidadania responsável e participativa, todos uni- dos para um Lobito mais limpo“.

Alberto Bambi

Alberto Bambi

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