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Polícia dispara para reabrir principal acesso a Maputo

A polícia moçambicana recorreu, ontem, a vários disparos para reabrir os acessos à portagem de Maputo da N4, principal entrada da capital, bloqueada desde as primeiras horas por manifestantes que contestam a retoma da cobrança

Jornal Opais por Jornal Opais
24 de Janeiro, 2025
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Polícia dispara para reabrir  principal acesso a Maputo

Cerca das 10:30, após a retirada, pela Polícia, dos pesados que bloqueavam o acesso, grupos de jovens concentraram-se junto à portagem, tentando impedir a normalização da circulação, com a Polícia a realizar vários disparos para desmobilizar nos minutos seguintes, que reagiam atirando pedras, inclusive às viaturas que acediam ao local.

Após a intervenção da Polícia, grupos de jovens tentaram repetir o bloqueio no acesso da Matola a Maputo, impedindo camiões de passar, acções contrariadas pela Polícia.

Manifestantes cortaram, esta manhã, por completo, durante mais de uma hora, os acessos à portagem de Maputo, principal entrada e saída da capital moçambicana, com barricadas e veículos pesados atravessados, contestando a retoma das cobranças, após semanas de suspensão devido aos protestos pós-eleitorais.

Após a intervenção da Polícia, a circulação começou a ser reposta, mas nas portagens era vísivel que só pagava quem queria, com algumas cancelas abertas.

Desde cerca das 09:00 locais que dois camiões estão abandonados na via no sentido Maputo – Matola, com dezenas de manifestantes em protesto, enquanto no sentido contrário um autocarro articulado também foi abandonado, bloqueando totalmente a circulação durante parte da manhã.

Perante um forte reforço policial, incluindo um blindado da Unidade de Intervenção Rápida, os manifestantes queimaram pneus para contestar a retoma na cobrança de portagens na N4, a principal via moçambicana, que liga Maputo à fronteira da África do Sul, explorada pela concessionária sul-africana Trans African Concessions (TRAC), que anunciou que retomaria hoje[ontem] o pagamento.

Face à dificuldade de circulação, incluindo transportes, centenas de pessoas percorrem a pé o caminho até ao centro da capital, sem qualquer movimento automóvel nas portagens.

A TRAC, que construiu e opera a via rápida com um contrato de 30 anos com o Governo moçambicano, anunciou, na Quarta-feira, que reiniciou, ontem, a cobrança de portagens naquela via, suspensa nas últimas semanas na sequência dos protestos pós-eleitorais. A informação consta de um anúncio publicado pela TRAC, concessionária da via rápida que liga Tshwane, Gauteng (África do Sul) e o porto de Maputo (Moçambique), através da fronteira de Ressano Garcia. A fronteira também chegou a ser encerrada em vários períodos, nos últimos meses, devido às manifestações pós-eleitorais.

O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou, em Dezembro, ao não pagamento de portagens no país, sendo que após a destruição e vandalização de algumas cabines de cobrança várias cabines foram fechadas, sem receber pagamentos, incluindo na N4.

Entretanto, num documento publicado, na Terça-feira, com 30 medidas que exige para os próximos 100 dias, Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados oficiais das eleições gerais de 09 de Outubro, voltou a apontar a não cobrança de portagens em todo o país como exigência.

“Na N4 as portagens, pelo tempo de vida que já têm, cumpriram com o tempo de rentabilidade face ao investimento efectuado”, refere no documento, exigindo a extensão do não pagamento de portagens neste período, alegando, também, que em várias vias com portagens no país “não houve consulta pública” sobre essa cobrança e “não se respeitou o princípio da via alternativa”.

“Muitas das vias estão em estado desastroso, o que ofende a ideia de benefício de serviços”, afirmou. As manifestações pós-eleitorais em Moçambique, convocadas por Venâncio Mondlane, provocaram desde 21 de Outubro 314 mortos e mais de 600 baleados, segundo organizações no terreno, como a plataforma eleitoral Decide, além de confrontos violentos com a Polícia, saques e destruição de equipamentos públicos e privados.

Daniel Chapo, candidato presidencial apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), foi declarado vencedor das eleições e tomou posse como quinto Presidente da República em 15 de Janeiro.

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