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Empresários acreditam que produção do sal em grande escala pode desenvolver socialmente a baía-farta

Empresários com quem este jornal privou, à margem do acto que visou assinalar os 59 anos da baía-farta, não têm dúvidas de que, com o sal, se pode desenvolver o município piscatório. Alguns salineiros sustentam que os milhares de empregos ora gerados sugerem aposta no desenvolvimento local. Porém, o administrador Calopa mário regista fuga à tributação por parte de algumas empresas

Jornal Opais por Jornal Opais
18 de Dezembro, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Empresários acreditam que produção do sal em grande escala pode desenvolver socialmente a baía-farta

Com a crise do peixe no município, agravado com a escassez verificada, empresários e governantes acenam, agora, para a produção do sal, cujos níveis têm sido bastante satisfatórios, nos últimos tempos, fruto de vários investimentos e entrada de novos «players» no mercado.

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Eles depositam confiança nesse sector. A presidente da Associação dos Armadores Industriais de Pescas, Naty Viegas, vê grandes potencialidades nos sectores pesqueiros e salineiro na Baía-Farta, admitindo que os empresários têm feito a sua parte, no que se refere à geração de emprego.

Entretanto, mais do que olhar para o sal, a preocupação de Naty consiste mesmo na fraca captura de peixe. O empresário Sebastião Custódio admite que a Baía-Farta é mui- to forte na produção de sal e acha que a região pode aproveitar esse actual «boom» para se poder desenvolver.

O também produtor diz que, nos últimos dois anos, se registou um aumento significativo do sector, a ponto de, nos dias que correm, ser aquele que mais emprega no município da Baía-Farta e, quiçá, na província, no geral.

“O que se precisa, neste momento, é reorganizar o sector, para contribuir, de forma significativa, para o município da Baía-Farta”, sugere o empresário, ao sinalizar que, actualmente, a região produz mais de 80por cento de todo o sal consumido em Angola.

“Isso é fruto de grandes investimentos que o Governo fez e de grande investimento de empresários corajosos”, observa o salineiro, enaltecendo o facto de ter sido materializado, na prática, a tão almejada «cidade do sal», na comuna do Chamume, projectada pelo então governador provincial de Benguela, Isaac dos Anjos, conforme dados em posse deste jornal.

“Existem muitas salinas a nascerem. Portanto, nós, como empresários, vamos continuar a empregar aqui, na Baía-Farta”, promete Custódio. Munícipes têm reclamado do pouco investimento na região, sugerindo que empresários destinem percentagens dos milhões de ganhos a desenvolver a localidade, porque, para eles, as iniciativas empresariais ficam (ainda) muito aquém do desejado. “O nosso município é rico.

Daqui sai, quase que diariamente, camiões de sal para outras regiões e custam milhões. Então, os empresários fazem muito dinheiro”, reclama um cidadão, identificado apenas por Abel, residente na Baía-Farta.

Sebastião Custódio adverte, numa espécie de responder à inquietação de Abel, que a geração de postos de trabalho só a sua empresa criou 400 – sendo uma forma também de contribuir para o desenvolvimento da Baía.

Ele já projecta, em função de investimentos feitos, um município num nível de desenvolvimento bastante aceitável. “Na verdade, já existe uma gestão comparticipada, porque 90 por  cento da força da mão-de-obra que
nós empregamos nas nossas salinas são todos munícipes”, salienta.

Administrador quer reorganização do sector

Apesar disso, o administrador municipal da Baía-Farta, Evaristo Calopa Mário, pensa ser necessário organizar o sector, por ter detectado a existência de empresas que se têm furtado das suas responsabilidades fiscais.

Quando assim ocorre, é o Estado que sai a perder, tendo, em função disso, Calopa sinalizado que o sector do sal é aquele que mais ganhos registou nesses 59 anos de existência, celebrado no dia 13.

Calopa Mário defende o aprimoramento dos mecanismos de fiscalização para a tributação, sendo, conforme disse, necessário que to- da a produção dentro da Baía-Farta seja tributada para que, por via disso, haja retorno. “É preciso que essas empresas paguem o imposto predial (…) Qual direito fundiário que se garanta a uma pessoa de lá tem de resultar tributação”, adverte.

Ele socorre-se de uma história recente para sustentar que, a dado momento, o salineiro se apresentou mais «tímido» do que o pesqueiro, porém, nos dias que correm, esse está mais «agressivo», antevendo, por isso, que Benguela venha a ser, à escala africana, um dos maiores produtores. “Isto é bom.

Nós estamos a falar de acima de 160 lotes para a produção de sal, com uma média acima dos 16 mil hectares. Isto significa muita produção de sal”, gabou-se, ao prometer correcção ao Plano Director do Município, visto que zonas, anteriormente destinadas ao turismo, estão a ser transformadas em áreas de produção de sal.

“Vamos fazer uma alteração ao plano director que vai alargar ainda mais a perspectiva da zona de abrangência da cidade do sal”, projecta, revelando que são controla- das sete salinas com uma produção efectiva e mais duas dezenas em construção.

POR:Constantino Eduardo, em Benguela

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